3 de maio de 2009

Beth Hart - Live In Paradiso (2005)

Para dizer o mínimo, Beth Hart põe no chinelo a junk maloqueira da Amy Winehouse!
A mulher, além de ser bonita pra caramba, tem uma voz e um jeito de cantar que tornam impossível qualquer comparação. Escutem "World Without You", "Am I The One" e a cover arrasadora de "Whola Lotta Love" e vejam se não tenho razão.

Critical Heat - Life Rolls On (2006)

Gostei tanto desse grupo, que não me contive e fiz uma camiseta com a montagem acima.

Em poucas palavras, é southern rock e impressionantemente excepcional!

Rob Tognoni - Capital Wah (2007)

Excepcional disco desse no mínimo brilhante guitarrista. Já se sabe o que esperar: uma profusão de wah-wah a serviço de inspiradas composições, com destaque para "God Bless America" e a cover de "Like A Rolling Stone". Vc. nem vai se lembrar que existem guitarristas como Steve Vai e companhia. Bom demais!

Jukka Tolonen - Cool Train

O virtuose guitarrista do grupo finlandês Kalevala grava este magnífico disco com composições Coltraine. Imperdível!
Para quem quiser conhecer o hard/prog praticado pelo Kalevala na década de 70, há postagens neste blog de alguns discos deles.

Wicked Minds - Witchflower (2006)

2 de maio de 2009

Kamchatka - same (2005)

Kamchatka - Vol II (2007)

Vinyl Kings - A Little Trip (2002)

Beatles Forever! Chico Xavier deu um toque nos finados Lennon e Harrison e estes, lá do mundo do além, foram invocados por Paul e Ringo, que, na surdina, gravaram essa obra prima. É a única explicação plausível.

Kamchatka - Vol. III (2009)

1 de maio de 2009

Karl Marx F. C

Pô, Karl Marx não entende nada de futebol! Aliás,tocou em algum ponto da realidade, o barbudo se cala; só sabe do que ele próprio escreveu. E pensar que há uns dois times da antiga Alemanha Oriental com seu nome: Wismut Karl-Marx-Stadt FC Karl-Marx-Stadt

É de assustar

Com essa ameaça de uma pandemia de gripe suína, um negócio desses me dá calafrios. O Ocidente civilizado que se cuide, pois malucos, terroristas , fanáticos e bandidos de toda espécie não tardarão a fazer algo terrível, claro, se isso estiver ao seu alcance.
****************************************
TRANSCRIÇÃO DO VÍDEO, feita por Wellington da comunidade OdC do Orkut.
Abdallah Al-Nafisi: Quatro libras de antraz - em uma mala desse tamanho - transportada por um militante através de túneis do México para os E.U.A, certamente matariam 330.000 americanos dentro de uma única hora, se for devidamente espalhado nos centros populacionais de lá..Que uma ideia assustadora. [Os ataques de] 9/11 seriam uma pequena mudança em comparação. Estou certo? Não há necessidade de aviões, conspirações, cronometragens, etc. Uma pessoa, com a coragem de levar quatro libras de antraz, irá para o gramado da Casa Branca, e espalhará este "confete" todo sobre eles e, em seguida, gritaremos de alegria. Isto se transformará numa verdadeira "festa"..As armas de destruição em massa (ADM) são um problema. Os americanos temem que as ADMs podem cair nas mãos de organizações "terroristas", como a Al-Qaeda e outros. Há uma boa razão para o receio dos americanos, pois Al-Qaeda tinha na região de Herat [Afeganistão]. Tinha laboratórios no norte do Afeganistão..Eles têm cientistas, químicos, e físicos nucleares. Não são nada como são retratados por estes jornalistas mercenários - beduínos retrógrados que vivem nas cavernas. Não, não. De forma alguma. Este tipo da conversa pode enganar somente pessoas ingênuas. As pessoas que seguem essas coisas sabem que a Al-Qaeda tem laboratórios, tal como o Hezbollah. Hezbollah tem laboratórios no sul do Líbano, em que produz e vende suas armas. Hezbollah tem laboratórios no sul do Líbano, que vende armas para a Romênia e Hungria..
[...]Se eles chamarem alguém de terrorista, diga: “Ele é um amigo meu." Por quê? Porque estes "terroristas" são as pessoas que mais temem a Deus no mundo. São as pessoas mais honoráveis no mundo, as melhores pessoas do mundo..Eu conheci pessoalmente Mullah Omar. Tive a honra de me encontrar com Mullah Omar. Este é um homem que não pertencem a esta época. Ele sempre se recusou encontros com as delegações ocidentais. Ele diria a todos eles: "Vão para Cabul, eu estou em Qandahar." "Verdadeiramente, os politeístas são impuros" - se você sabe o que quero dizer. “Vá atender o ministro dos assuntos estrangeiros para falar da política. Estou vou ficar aqui." Este é o tipo de pessoa adequada para lidar com o Ocidente. Quanto à 'Ariqat, Dahlan, e sua laia - não beneficiam o povo de nenhuma maneira..[...]Nos E.U.A, existem mais de 300.000 membros de milícias brancas, que estão chamando para atacar o governo federal em Washington, e para banir os árabes, os judeus e os negros [sic] de os E.U.A. Estas pessoas são racistas. Eles são chamados de "rednecks". A Ku Klux Klan. Eles são racistas..[...]Estas milícias pensam até mesmo em bombardear as instalações nucleares dentro os E.U.A. É possível que Allah conceda-lhes sucesso, mesmo que não sejamos brancos, ou mesmo perto disso, certo?.Eles têm planos para bombardear as instalações nucleares no Lago Michigan. Esta instalação é muito importante. Ela fornece eletricidade a todos do Norte da África [sic]. Talvez Allah garanta sucesso para algum desses líderes de milícia, que está pensando no bombardeio destas instalações. Creio que devemos dedicar parte das nossas orações a ele. Nós devemos orar para que Allah garanta sucesso a ele, para que ele possa concluir esta missão, e nós poderemos visitá-lo e felicitá-lo, se Allah quiser..
[...]Devemos também defender a resistência, e não permanecer em silêncio em face desta campanha organizada contra a resistência na imprensa da Península Arábica e no Golfo, e outros jornais Árabes. Há vozes expressando dúvidas sobre os líderes da resistência. Temos que enfrentar esses [jornalistas], e impedi-los de continuar com isso, mesmo que isso signifique contactá-los pelo telefone, e dizer-lhes: “Não repita essas coisas desprezíveis em suas colunas ou seus artigos, ou então tomaremos as seguintes medidas contra você.”.Temos que pressionar estas pessoas. Não podemos ficar calados. Não podemos deixá-los à sua própria sorte, sob o pretexto da liberdade de expressão. Esta é uma quinta coluna..[...]Eu, Abdallah Abd Al-Fahd'Aziz Al-Nafisi, estou incitando-os a confrontar, utilizando todos os meios possíveis, qualquer um que fale contra a resistência. “Todos os meios possíveis" – entenderam?.[...]Os ministros [do Hamas] são Mujahideen. Conheço um ministro que participou realmente nas operações.

4 de abril de 2009

Clubes ingleses da Premier League na atual temporada

29 de março de 2009

A saudosa Ponte Preta no inesquecível album Futebol Cards, da Ping Pong

TÍTULOS 1912 - Campeã Campineira de Futebol - Taça "Liga Operária de Foot - Ball". 1923 - Campeã da Zona Paulista (APEA) 1925 - Campeã da 4ª Região do Interior (APEA) 1927 - Campeã da Zona Mogiana (L.A.F.) 1928-1929 - Bicampeã Paulista da Divisão Principal - 2º quadro (L.A.F.) 1930 - Campeão Invicta da 4º Região APEA) 1931 - Campeã Campineira 1933 - Campeã Invicta da Subdivisão de Campinas da primitiva F.P.F. 1935-1936-1937 - Tri-campeã Campineira de Futebol - 1º e 2º quadro (L.C.F.) 1951 - Campeã Amadora do Estado (45 partidas invictas) 1969 - Campeã da Primeira Divisão de Profissionais - Acesso à divisão especial F.P.F. 1970 - Vice- Campeã Paulista de Futebol - Primeiro clube do Interior Paulista a conseguir esta façanha em curto espaço após o acesso 1970 - Primeiro clube do Interior a disputar o Campeonato Nacional 1977 - Vice - Campeã Paulista de Futebol - Decisão com o Corinthians 1979 - Vice-Campeã Paulista de Futebol - Decisão com o Corinthians 1981 - Vice- Campeã Paulista de Futebol - Decisão com o São Paulo 1981- Campeã da Copa São Paulo de Futebol Jr. 1981- Campeã Paulista das Categorias Infantil, Juvenil e Júnior (F.P.F.) 1981 - Campeonato Brasileiro - Terceiro Lugar 1982- Bi-Campeã da Copa São Paulo de Futebol Jr. 1989- Vice-Campeã da Intermediária Paulista. Decisão com o Ituano 1991 - Campeã da Taça São Paulo de Futebol Infantil 1991 - Campeã do Campeonato de Aspirantes da F.P.F. 1993 - Campeã da Copa Luciano do Valle de Futebol Infantil 1993 - Campeã do Campeonato Paulista Juvenil 1995 - Vice - Campeã da Taça São Paulo de Juniores 1997 - Campeã nas categorias Infantil e Juvenil da Taça Osmar Santos 1997 - Vice-Campeã do CAMPEONATO BRASILEIRO DA SÉRIE "B" 1998 - Vice-Campeã da XXIX COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR 1998 - Vice- Campeã da X COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL INFANTIL 1998 - Terceiro lugar no Campeonato Paulista Série A-2 1999 - Quarto lugar na XXX Copa São Paulo de Futebol Juniores 1999 - Vice- Campeã do Campeonato Paulista Série A-2 2000 - 1º lugar da 1ª Fase do Campeonato Paulista Série A-1 - Troféu "Brasil 500 Anos da F.P.F.. - Troféu LANCE! Rei do Interior 2001 - Terceiro lugar na Copa São Paulo de Futebol de Juniores 2001- Terceiro lugar no Campeonato Paulista 2001- Terceiro lugar na Copa do Brasil 2008- Vice-Campeã Paulista
HISTÓRIA:
Estamos no ano de 1900. Bem perto de uma uma ponte de madeira, pintada de negro, nasceu a Associação Atlética Ponte Preta. Os jovens Miguel do Carmo o “Migué", Luiz Garibaldi Burghi, o "Gigette" e Antonio de Oliveira, o "Tonico Campeão", resolveram fundar o que é hoje, o mais antigo clube de futebol do país, tendo como inspiração para o nome, a velha ponte da ferrovia. A Associação Atlética Ponte Preta confunde-se com a própria expansão do futebol no Brasil e mantém atividades ininterruptas até hoje. Ao longo do tempo, fortaleceu o futebol regional e é um dos grandes clubes brasileiros, gozando do reconhecimento internacional pela formação de atletas. A Associação Atlética Ponte Preta possui a maior torcida do interior do Brasil e é a primeira democracia racial em um time de futebol na América do Sul e desde 2003, a FIFA iniciou o processo para seu reconhecimento.

17 de fevereiro de 2009

Website The Full Dialectician

Este site foi criado com o propósito de reunir o maior acervo possível de material bibliográfico sobre dialética, pondo à disposição estudos acadêmicos e obras clássicas que tratem de elucidar a natureza de tão excelsa arte e, em especial, de determinar o seu estatuto no âmbito da lógica formal. Aqui, portanto, você poderá encontrar tudo quanto for teoricamente relevante não apenas sobre a lógica tradicional mas também, e principalmente, sobre essa arte de raciocinar acerca de toda sorte de problemas a partir de premissas geralmente aceitas, ou seja, sobre os procedimentos argumentativos que podem ser empregados para o exame crítico de opiniões e definidos a partir daquilo que Aristóteles chamou de topoi ou loci, os "lugares" que circunscrevem a aplicação possível dos princípios supremos do silogismo, o dictum de omini e o dictum de nullo, a raciocínios cujos termos não se relacionam entre si com aquela evidência que impõem os princípios da verdadeira demonstração.

3 de fevereiro de 2009

O conflito Israel-Palestina na Nova Ordem Mundial

Genial! Alguém postou isto aqui no orkut:
O que acontece quando uma mosca cai em uma xícara de café?
O italiano - joga a xícara fora e vai embora com raiva.
O francês - joga fora a mosca e bebe o café.
O chinês - come a mosca e joga fora o café.
O russo - bebe o café com a mosca, desde que não tenha que pagar mais pela mosca.
O judeu - vende o café para o francês, a mosca para os chineses, compra uma nova xícara de café e usa o dinheiro extra para inventar uma dispositivo que impeça que moscas caiam no café.
O palestino - culpa os judeus pela mosca ter caido no seu café, protesta este ato de agressão na ONU, toma um empréstimo na União Européia para comprar uma nova xícara de café, usa o dinheiro para comprar explosivos e, em seguida, explode a cafeteria onde o Italiano, o Francês, o Chinês e o Russo estão todos tentando explicar ao Judeu que ele deveria ceder o seu copo de café para o Palestino.

21 de janeiro de 2009

Maranatha - same (1975) / Vindication - same ( 1970)

Download Maranatha Dois espantosamente bons albuns (por sinal, raríssimos) desses grupos cristãos de progressive rock, o alemão Maranatha e o americano Vindication. Destaque para "Satan´s song" e "Master Law" deste último e "Herr", minha preferida desse discaço do Maranatha. Vai em homenagem ao recém empossado "deus" queniano, messiânico redendor de tudo que há de vivo no Universo, Mr. Obama, para que Deus proteja os norte-americanos dessa farsa ambulante ou, melhor, das forças globalistas que certamente irão agir através dele. Vade retro Satanás!

Gate - Live (1977)

Grupo alemão de hard-prog. Altamente recomendado, principalmente pelo nível de elaboração musical e pelo fato de o vocal ser no idioma de Goethe.

Box Of Frogs - Box Of Frogs/Strange Land (1984/1986)

Dois albuns desse grupo formado por 3 ex-Yardbirds (Chris Dreja, Paul Samwell-Smith, Jim McCarty) e o vocalista John Fiddler (ex-Medicine Head/British Lions )
Tem também participação de gente da magnitude de Rory Gallagher, Jeff Beck, Jimmy Page, Roger Chapman, Ian Dury, Graham Parker, Steve Hackett e outros mais.

Van Der Graaf Generator - H To He, Who Am The Only One (1970)

Sem comentários! É baixar e ouvir.

Joy Unlimited - Schmetterlinge (1971)

Segundo album do grupo, já com uma orientação mais prog/jazz rock e menos blues.

Faust - Faust (1971)

Primeirão do Faust.

Brainstorm - Last Smile (1974)

Grupo alemão de jazz rock. Parece que este é seu último album. Excelente, sobretudo pra quem gosta de Guru Guru, Frank Zappa....

Masters Of The Airwaves - Masters Of The Airwaves (1974)

Rock melódico muito interessante e sofisticado dessa banda do norte da Califórnia, da qual pouca informação há na internet.

Midnight Circus - Midnight Circus (1972)

Obscuro grupo alemão, na verdade um duo com músicos convidados, que faz um som bem a la King Crimson, com uma certo clima dark, meio folk, meio cosmic, mas no fim das contas com uma orientação básica de rock

Cyklus - Planet Of Two Suns (1979)

Banda de Washington que faz uma espécie de free jazz com toques psicodélicos. Bastante pesada e selvagem. Vale a pena conferir.

Osibisa - Paris Theatre, London, 1972

Gravação de 72 feita para a BBC e recentemente transmitida por uma rádio a cabo da Suiça.

Violence Fog/Jerusalem - SWF Sessions Vol 6 (1971)

Único registro desses dois grupos alemães, que não chegaram a gravar nenhum disco. Kraut eficiente e, como não poderia deixar de ser, bastante técnico, porém nada de excepcional. Deve agradar a quem já gosta da sonoridade "germânica" de grupos hard/prog setentistas.
http://paylesssofts.net/?x11e441129 http://paylesssofts.net/?x1b0b41130

19 de janeiro de 2009

History of the Jesus Movement / Christian Rock Music´s Short History

David de Sabatino
For more information on the Jesus Movement, order "The Jesus People Movement: An Annotated Bibliography and General Resource" - now available. By most accounts, the Jesus People Movement began in 1967 with the opening of a small storefront evangelical mission called the Living Room in San Francisco's Haight Ashbury district. Though other missionary type organizations had preceded them in the area, this was the first one run solely by street Christians. Within a short time of these first stirrings a number of independent Christian communities sprang up all across North America. In Seattle, the Jesus People Army was born in response to a vision experienced by evangelist Linda Meissner, who had seen an "army of teenagers marching for Jesus." On the Sunset Strip, evangelist Arthur Blessitt opened the His Place nightclub and coffeehouse as a 24 hour way station for youth. At the University of California at Berkeley, Dr. Jack Sparks and some other members of Campus Crusade decided to begin a countercultural outreach program called the Christian Liberation World Front (CWLF) directed towards reaching campus radicals. The ensuing groundswell of activity spawned a number of other developments as well. Realizing the need to open their churches to the hippie generation, many conservative pastors recruited hippie liaisons to their ministerial staff. Both Chuck Smith of Calvary Chapel (in Santa Ana, California) with the recruitment of Lonnie Frisbee, and Lyle Steenis of Bethel Tabernacle (in Redondo Beach) with the recruitment of Breck Stevens found their churches radically transformed in the wake of their decisions. In order to proclaim the message of the gospel, hippie Christians simply adopted existing forms of communication. Mirroring the development of underground newspapers such as the Berkeley Barb, in 1969 evangelist Duane Pederson began publishing the Hollywood Free Paper as an evangelistic tool. Jesus papers with names like Right On!, The Fish, Street Level, and Cornerstone became a fundamental component of each street Christian community. [..............................................................] The following is an admittedly subjective list of Jesus Music albums. This list concentrates on roughly a 15 year period (1965 - 1980), so there are some collectible CCM lps that obviously won't be included. Albums were picked for both their quality and their market value. Thus, if your favorite album doesn't appear, please remember this reflects my personal tastes more than anything else. It is my hope that you will find some (or all. . . good luck) of these gems in your searching. They represent a formative time that many CCM fans know little or nothing about. I hope you are enriched by this music as I have been over the years. Maranatha! - David Di Sabatino Agape - Victims of Tradition (Renrut, 1972) I am admittedly biased on placing this one first (seeing as we are responsible for reissuing both of Agape's albums on CD), but it definitely deserves to be here. This is the 2nd of Agape's lps and is a more progressive lp than the first adding jazz keyboardist Jim Hess to the already tight musical lineup. Fred Caban on lead guitar and vocals, Mike Jungman on drums and Jim Peckhart on bass make up the rest of the band. Wilson McKinley - Spirit of Elijah (Voice of Elijah, 1973) The members of Wilson McKinley were saved as the result of the ministry of Carl Parks, one of the leaders of the Jesus People Army in Seattle. The Jesus People Army was the vision of Linda Meissner, a former staff worker of David Wilkerson's Teen Challenge ministry, who saw 'an army of young people marching for Jesus.' While on crusade through the Pacific Northwest, the members of the band wandered into a park to heckle Carl Parks' preaching. They ended up becoming Christians and becoming the JPA band. Though the quality is admittedly sub-par, the band has elements of the west-coast guitar scene. Randy Stonehill - Get Me Out of Hollywood (Phonogram, 1973) In this list because of its absolute scarcity. In 1973, or thereabouts, Randy left California to search out a recording contract in England. He recorded this over there and scrapped it just before release. The story is that most of the copies were destroyed, but a few survived and are floating around out there. Album includes the song 'Vegetables' which ended up being included in the Lonesome Stone Musical performed by The Sheep over in England as a part of Jim Palosaari's wandering Jesus People group. Good luck finding copies of this album. All Saved Freak Band - Brainwashed (Rock the World, 1975) Interesting story. This was a communal group of Jesus freaks from Ohio who revolved around the leadership of Larry Hill and included former lead guitarist for Pacific Gas & Electric, Glenn Schwarz. The group became intensely prophetic and apocalyptic, believing that their group was the sole remnant of Christianity. The band had 3 other albums, one of which also appears on this list. Out of Darkness - same (Key, 1970) English band sounding very much like Jimi Hendrix. A live CD of their music was just reissued by Plankton Records in England called the Celebration Sessions. Azitis - Help (Elco, 1971) The rumor is that this band won a music contest to record an album, but could only do so if they changed their lyrics to Christian themes. A really startling story because the content is very strong and seems to be penned by someone who is on the ball. Other than that, it is an excellent psychedelic album. Water Into Wine Band - Harvest Time Don't know a heck of a whole lot about this band or this album except that it is English folk rock and was sold solely at the first Greenbelt festival in 1972. It now sells for over $750. By virtue of its price alone it merits inclusion in this list. Yikes! Larry Norman - Street Level (One Way, 1971) One of the three albums he and Stonehill recorded with the money given to One Way by Pat Boone. There are two different versions of this lp (and numerous different label and numerical permutations). The more rare version is the 'Gold Label Underground Edition' which has songs from the musical 'Lion's Breath.' The more common version includes one side of a live concert recorded at Hollywood's First Presbyterian Church which ran a nightclub called the Salt Company. Larry got into some trouble with the hierarchy of the church after singing the song 'Right Here in America.' Harvest Flight - One Way (Destiny, 1971) Led by Evan Williams, who later went on to be in Phoenix Sonshine. Album includes excellent rendition of then popular 'One in the Spirit' (". . .and they'll know we are Christians by our love."). The Exkursions - same (custom, 1971) Chicago based psychedelic blues band with heavy fuzz guitar sound. Led by Mike Johnson who later went on to record solo projects and even earn songwriter of the year award. Band broke up because the other two members wavered in their faith. Since a number of sealed copies were unearthed last year, the value has gone down. Earthen Vessel - Hard Rock / Everlasting Life (NRS, 1970) Hard rock garage band with heavy fuzz guitar and female lead vocals. Wilson McKinley - Heaven's Gonna Be A Blast (Voice of Elijah, 1973) Their first real studio album after two earlier releases that were rather low budget. The group became Christians almost en masse when Linda Meissner's Jesus People Army troupe set up an evangelistic rally in High Bridge Park in Spokane. The group became the musical arm of evangelist Carl Parks' Voice of Elijah community. Last Call of Shiloh - same (Last Call, 1969) Affiliated with the Jesus People Army group out of Idaho. This release is among the earliest Jesus rock albums. Randy Stonehill - Born Twice (One Way, 1971) Released along with Larry Norman's Street Level and the Son Worshipers soundtrack on a very low budget. Three versions exist of this album. The most common one includes the song 'Christmastime' which is a cut tempo of the same song that Larry included on So Long Ago The Garden. The more rare version includes 'He is A Friend of Mine' instead of 'Christmastime' which is a lyrically altered version of a Byrds tune. The final and most rare version is a mispressing which has the same live concert pressed on both sides. The Sheep - Jeesus Rock (Finnlevy, 1972) The original Milwaukee Jesus People group split into three camps; the Jesus People USA (Resurrection Band), Bill Lowery's 'Christ is the Answer' ministry and a group that went over to Europe to evangelize. The Sheep were involved in the latter group and recorded this first album in less than 12 hours. Some songs are actually sung in Finnish. Very hard to find. All Saved Freak Band - My Poor Generation (Rock the World, 1973) Their first lp dedicated to two members of the Church of the Risen Christ community (Randy Markko and Tom Miller) who died in a car crash on the way to a concert. Vindication - same (custom, 1974) Trio of high school students doing what is referred to as 'monster rock.' A company in the Midwest is putting this album out on CD and reissuing it on vinyl. Agape - Gospel Hard Rock (Mark, 1971) Their first lp with a more straight ahead blues rocking feel. Only a trio at this juncture. Mustard Seed - same (Spectrum, 1971) Larry Norman - same (Starstorm/Rhema, 1977) This album is actually one of his that is worth the hunt. Released only in Australia (on either Starstorm or Rhema labels) it has different versions to some of the songs from 'So Long Ago The Garden' and a long version of If God is My Father. Phil Keaggy - Love Broke Thru (New Song, 1976) Jointly produced by Michael Omartian and Buck Herring it is a much more aggressive album than Keaggy's first release. The album contains the studio version of the most requested Keaggy composition entitled 'Time' and includes the first recorded version of the classic song 'Love Broke Through' which was penned by Keith Green, Randy Stonehill, and Todd Fishkind. Joshua - same (Impact, 1973) Good hard rock with some more mellow moments. Includes a great cover of Larry Norman's "I Wish We'd All Been Ready." Larry Norman - Bootleg (One Way, 1973) Double album with many various label colors and numbers. An odd collection of songs and interview sessions that capture the essence of the Jesus movement and Larry's role. The Sheep - same (Myrrh UK, 1973) Their second release, this group was one of the two bands to emerge from the Milwaukee Jesus People group (the other was Resurrection Band). The Sheep were under the leadership of Jim Palosaari's group which headed overseas to Europe to evangelize throughout Finland, Sweden, and eventually in England where they produced and performed the musical Lonesome Stone. Wilson McKinley - On Stage (custom, 1971) This album goes for a lot of money because of its scarcity, but its production quality is really poor. Apparently, unbeknownst to the band, their manager recorded the concert on a cheap tape recorder and later released it without any further mixing. Ron and Bill Moore - Lo and Behold (Martin, 1969) Included here because it is probably the very first indigenous Jesus music album ever recorded. Ron went on to record a number of his own albums on his homespun label Airborn. He also produced and helped a number of other artists get their start in Christian music such as Mark Heard whose original album was also released on Airborn. The Son Worshipers Soundtrack (One Way, 1972) This is the soundtrack for a movie piecemealed together by Bob Cording and Weldon Hardenbrook and distributed through Larry Norman's One Way label. It is a half hour documentary of the Jesus People Movement featuring interview footage, some great moments on campus at University of California at Berkeley, some Calvary Chapel scenes shot of the early days at Calvary Chapel. The movie includes footage of Jack Sparks (of the Christian World Liberation Front), Duane Pederson (of the Hollywood Free Paper), the preaching of Os Guinness, some interview footage of Jesus freak evangelist Lonnie Frisbee interspersed with some music. The soundtrack is taken verbatim from the movie and is not worth the money that people are asking, but it is somewhat collectible. Resurrection Band - Awaiting Your Reply (Star Song, 1978) One of the best releases from the Chicago based musical band of the Jesus People USA community. The band was originally called Charity but changed its name to Resurrection Band in the late stages of 1972 after the four-way split of the original Milwaukee Jesus People community led by Jim Palosaari. The JPUSA community still lives in Chicago doing very much the same things that they were doing back in 1972. Fraction - Moonblood (Angelicus, 1971) This is an absolute killer album! If you can get a hold of a taped copy you will absolutely be blown away. When copies come up for sale in collector's circles they go for over $1500. Overland Stage - same (Epic, 1972) A group of North Dakota Jesus freaks who were slammed by Rolling Stone in their first record review and were never heard from again. Jesus People - Live at the Hollywood Palladium (Creative Sound, 1972) Includes a couple of live tunes by JC Power Outlet and the Morning Star Gospel Rock Band. The concert from which some of these tunes were taken from was put on by Duane Pederson and the folks behind the Hollywood Free Paper. Arthur Blessitt and the Eternal Rush - Soul Session at His Place (Creative Sound, 1972) A kitschy album of rock music from the Eternal Rush (a band made up of ex-dopers) and sermonizing from Arthur Blessitt, the self-proclaimed minister of the Sunset Strip. Agape - Live in 1973 (Renrut, 1973) 8-track only Not too many people are aware that this even exists. . . but it does. If you got an 8-track player and you can find a copy, then you have something that not too many people own. Jeremy Spencer & Children of God (CBS, 1972) Former guitarist with Fleetwood Mac just up and left the band one night in Los Angeles. When the members finally found him, Jeremy had changed his name and joined the radical cult group who emerged from a Teen Challenge coffeehouse in Huntington Beach. Spencer still does all the group's music and has released number of COG projects over the years. Larry Norman - Only Visiting This Planet (Verve, 1972) The most popular of all CCM albums ever released. Low on this list because of its availability. All Saved Freak Band - Sower (War Again, 1980) The final record released by the ASFB although it was recorded much earlier. By 1980 the group's apocalyptic views had forced their retreat from any contact with mainstream society. In the commentary included with the album the group outlines the five visions that group leader Larry Hill had received between 1965 and 1971 about the impending end-time war which would come as divine judgment upon America because of her sins. By the release of this album, the group had disbanded due to internal conflicts concerning overly excessive child discipline and authoritarian leadership. Hill and a few remaining members are still located on the church's property in Orwell, Ohio. Paul Clark - Good to Be Home (Seed, 1975) This album just sounds like they were having a good time recording it. Includes Phil Keaggy. Larry Norman - Upon This Rock (Capitol, 1969) Reported to be the first Jesus rock lp in existence, but there are a couple of lps that predate it. It also must be stated that Larry Norman was not the only one doing Jesus rock at the time, but he did have the widest exposure because of his contract with Capitol. And, to be fair, his music effectively captured the essence of those days. The album stands as one of the great legacies of the Jesus People Movement. Because I Am - same (Clear Light, 1973) A various artist album including a band called the 'e' band which featured future Petra singer Greg Volz. The Everlastin' Living Jesus Music Concert Maranatha! Music, 1971) The Everlastin' Living Jesus Music Concert Maranatha! Music, 1971) The very first record that Maranatha! Music, a subsidiary company of Calvary Chapel of Costa Mesa, ever released. Maranatha!'s first two recordings (The Children of the Day's first album being the other one) initially sold 25,000 copies propelling the company into worldwide prominence in the area of contemporary Christian music. Musically, many of the Maranatha! groups patterned themselves after the stylistic lead of Love Song which was laid-back country rock sound although there were some exceptions (i.e. the jazz-rock of Sweet Comfort or the unique sound of the Children of the Day). Maranatha! Music also stressed the equation of music and ministry as more of an emphasis than the exploration of artistic creativity. Love Song - Feel the Love (Good News, 1977) Double lp released after the band had broken up. Between 1971 and 1976 Love Song was the most popular of all the Jesus music bands obtaining a lot of exposure with their allegiance to Calvary Chapel.

17 de janeiro de 2009

Giovanni Gabrieli /Cipriano de Rore - A Venetian Christmas

Para fazer o serviço completo de purificação estético-musical e, de que quebra, tornar a nossa alma um pouco mais receptiva ao símbolo metafísico do nascimento de Cristo, talvez até mais compassiva e menos aterrorizada com o "escândalo" da Cruz, do qual nós, humanos, definitivamente provamos não ser dignos, segue isto aqui:

16 de janeiro de 2009

Paganini - The 15 Quartets for Strings and Guitar

Por falar em boa música, quer dizer, em música de verdade, segue algo para purificar corações e ouvidos emporcalhados com a barulheira do "rock music". Feita a catarse, podemos voltar livres, leves soltos para curtir o bom e velho rock´n´roll
Obs.: este link é para o arquivo texto com a lista de links do rapidshare, totalizando 16 arquivos, 1 com capas e os outros 15 de música em formato flac. A lista se encontra tb nos comentários a este post.

Quem é Igor Maia, compositor de "Funeral Memories"?

Eis o garotão responsável por trazer à luz "Funeral Memories", que se pode ouvir no final desta página. Herdou o refinado gosto musical do pai, mas lhe acrescentou algo que este está longe de possuir: gênio criativo (ao menos, no que diz respeito ao mundo supra-sensvel das harmonias, porque o mundo, também supra-sensível, das proporções matemáticas é com ele mesmo, Adolfo Maia. Se bem que a descoberta destas últimas, caso se adote uma perspectiva platônica, é pura reminiscência daquilo que orginariamente já sabíamos, não sendo, pois, produção livre, embora regrada, de uma nova realidade). Enfim, pai com números, filho com notas musicais, quem sai ganhando é quem ama o que em si é belo e verdadeiro. Espero que este seja o meu caso e dos demais membros da família!
IGOR LEÃO MAIA (Campinas, 1988) Dispersões para violino, cordas e percussão Maia começou sua carreira como violinista em 1997 na Martin Luther King School em Providence nos Estados Unidos. Em 1998 retornou ao Brasil, onde continuou seus estudos de violino na UNICAMP e iniciou sua carreira de compositor. Em 2004 transferiu-se para Plymouth na Inglaterra onde estudou violino com Fiona Mc Lean e composição com Patrício da Silva. Duas de suas obras estrearam na Universidade de Plymouth e parte de sua Sonata para Cordas foi executada pela Orquestra Sinfônica Jovem da UNICAMP em 2006. Neste mesmo ano foi admitido no curso de bacharelado em composição no Conservatório Real de Haia, Holanda, onde estuda atualmente sob orientação de Diderik Wagenaar, Cornelis de Bondt e Gilius van Bergeijk. Sua obra Funeral Memories foi finalista do concurso Jovens Compositores da Holland Symfonia (Holanda) e foi executada pela orquestra Holland Symfonia no Festival Gaudeamus (Amsterdam) em 2007. Participou do “Spring Festival” de Haia nos anos de 2007 e 2008. Desde 2007 cursa regência com o maestro Jos Vermunt e dirigiu concertos de música latina com alunos do conservatório de Haia em 2007 e 2008. Também regeu a Orquestra Filarmônica Nazarena de Campinas. Sua peça Horizontes foi executada em Maio de 2008 na Muziekgebouw em Amsterdam. Segundo o compositor,Dispersões “é uma obra que incorpora relações de espaço e de tempo. Ela foi escrita para violino solo, conjunto de cordas e percussão e é dedicada a Samuel Lima, violinista que incentivou a criação da obra. A obra foi escrita no começo dos meus estudos na Holanda em um momento de transição da minha escrita musical, possuindo assim as mais diversas influências. De uma forma geral, nessa obra, as idéias musicais são dispersas pelo conjunto instrumental (vertente espaço) e no decorrer da peça (vertente tempo). O tema, tratado no começo quase como uma série, começa a adquirir novas formas e é interrompido por comentários da orquestra, esses mesmos comentários por sua vez são dispersos da mesma forma que o tema, isto é, sua estrutura é espalhada temporalmente pela orquestra. A obra tem um total de quatro seções, com uma transição e uma cadência. Todas as seções possuem elementos de dispersão, o que é um elemento unificador da obra.”

11 de janeiro de 2009

Ideologia, loucura, picaretagem ou tudo isso junto

Freud era pervertido? Tudo indica que sim. Nietzsche era louco? Nos seus últimos anos de vida, com certeza. Marx era um megalomaníaco obcecado em destronar o Deus cristão? As teses de Richard Wurmbrand são um tanto difíceis de refutar. Os tres pensadores podem ser qualificados igualmente de ideólogos?Aí começa minha dúvida.
Primeiro, teríamos que ter um conceito bem definido do que é ideologia. A definição marxista tá fora, porque é feita sob medida para livrar sua própria doutrina e enquadrar todas as demais. Se se entende por ideologia uma doutrina, verdadeira ou falsa não importa (porque para saber disso teríamos antes que examinar as teses de que ela se compõe enquanto teses, isto é, proposições puramente teóricas), dirigida a MUDAR um estado de coisas, isto é, a TRANSFORMAR a realidade, mobilizando-se a vontade das massas, o que só pode ser feito através da PROPAGANDA (que é sempre política), então:
1) não há dúvidas de que a doutrina marxiana e todas as suas derivações são ideologias.De fato, a tese básica de que a história humana caminha inexoravelmente para o estabelecimento definitivo de uma sociedade sem classes, não é uma tese, mas uma CAUSA a ser defendida intransigentemente por seus adeptos, inclusive em detrimento da realidade.
2) o pensamento de Nietzsche não diz como as coisas DEVEM SER, mas propõe uma visão (repito: independentemente de em si mesma ser verdadeira ou falsa), de como elas, num nível metafísico, SÃO. Portanto, esse pensamento, pelo critério acima, não é ideológico.
3) No entanto, as teses de Nietzsche (assim como qualquer tese puramente teórica, seja filosófica seja científica) podem ser empregadas ideologicamente.Por exemplo, quando as análises que Nietzsche faz do cristianismo (por sinal, muito perpicazes e interessantes em alguns casos) se convertem em diretrizes de uma ação política anti-cristã.
É claro que o atacar ou defender causas não necessariamente se constituem em procedimentos ideológicos. Para que sejam ideológicos a defesa ou o ataque de causas, estas têm que ser representadas como algo do interesse de grupos inteiros de pessoas sem que estas, contudo, tenham passado procuração a quem quer que seja para falar em nome delas. Tá excluído, portanto, a atividade advocatícia, que por sinal é muito bem remunerada!Assim, as causas a que se atem o discurso ideológico só podem ser princípios gerais de conduta que os ideológos supõem ser bons para todo mundo. Mais: que eles querem, por meio da propaganda, impor sobre a vontade dos outros com o propósito óbvio de controlar essa vontade e submetê-la aos seus caprichos.Por isso, os princípios pressupostos pela economia de mercado não são ideológicos! Quer você queira, quer não, o que determina objetivamente que algo é útil e, portanto, possui valor de troca, é a lei de oferta e procura! Viole-a e você, como agente econômico, irá à bancarrota! Esta lei não vale ou passa a valer porque o teórico liberal assim o deseja! Por isso também os princípios morais defendidos pela maioria dos conservadores não são ideológicos, justamente porque VIGORAM NOS COSTUMES dos povos ocidentais desde longa data, fazendo parte do corpo de toda uma TRADIÇAO, esta, sim, o objeto de ataque dos ideólogos, que, desse modo, querem nos fazer crer que ela, a tradição, não passa também de uma causa entre outras. Especificamente quanto a Nietzsche, tenho a seguinte opinião: ele foi, sem dúvida, um grande escritor que, ocasionalmente, teve lá seus insights filosóficos, entre os quais eu incluo sua metafísica da vontade de potência, que Nietzsche põe à base da transvaloração dos valores como signo de nobreza do homem que, recusando a "moral dos fracos", cria seus próprios valores. Ora, esse "ideal" só pode provir mesmo de uma mente conturbada.Qualquer pessoa normal sabe que a palavra "vontade" designa a nossa humana capacidade de agir. Alguns filósofos chamam de vontade essa capacidade na medida em que está submetida a regras da razão ou então dirigida a fins que só a razão como tal pode propor. Ok. Se assim, que sentido tem uma "vontade" que atua, metafisicamente, por "detrás" da própria faculdade de agir humana? Pior, que não tem outro fim senão incrementar o seu prório poder? Pior ainda, que não está submetida a qualquer regra e, ademais, se impõe sobre toda regra?Ao menos, Schopenhauer, que falou pela primeira vez de uma "vontade na natureza", entendeu por esta uma força cega e infinita, que não só não possui limite determinado como também não se dirige a qualquer fim, sendo, pois, fonte de todo o Mal. De modo que agir moralmente bem é, em alguma medida, resistir a esse poder em nós, arrefecendo a "nossa" vontade, subtraindo-nos da inclinação, comum a todos os entes, de perdurar em nosso ser. O que só é possivel pela percepção mística de que Ser se identifica com Mal e Nada, com Bem.
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Uma prova de que Nietzsche não foi um gênio ou que Deus não existe! hehehehehe:
Deus, sendo omnipotente e omnisciente, não pode permitir que os entes criados pensem absurdos acerca Dele, o Criador.
Ora, Nietzsche, que existiu e era louco, pensava que Deus está morto e que, portanto, não há valores eternos.
Logo, Deus não existe (no máximo, é alucinação de Nietzsche)
Mas se Deus não existe e Nietzsche insistia em atacar quimeras (transvalorando o que, no fim das contas, não vale nada),então Nietzsche é um fanático lutantdo contra moinhos de vento, não um gênio.

Sobre Hegel

A filosofia hegeliana, no todo e nas partes, é um completo embuste. O cara, primeiro, diz que as antinomias (conflitos da razão pura consigo mesma, que Kant descobriu ser uma consequência inevitável da tese semântica que identifica coisas em geral com coisas em si) são inerentes à razão. Conclui daí que o que move a razão não é o fato de ela trazer no seu bojo certos problemas a priori, mas a própria contradição. Ok, se se assume a premissa acima.Depois o filósofo, que acelerou a redação da sua "Ciência da lógica" (livro pouco lido, quase nada compreendido, mas muito mencionado) para poder pagar as contas, identifica o racional com o real.Conclusão incontornável: a própria realidade encerra contradições!Isso é um total disparate: há, certamente, oposições na realidade, mas contradição é uma tal que só tem lugar no discurso, que, se permite um afirmar e um negar sobre um mesmo sujeito, se auto-anula como discurso.O próprio Kant diz que as antinomias se constituem em uma anomalia cuja causa é o pressuposto semântico acima mencionado (que ele chama realismo transcendental) e não a própria estrutura da razão, que está submetida aos princípios básicos da lógica formal (de não contradição, terceiro excluso, identidade, bivalência, modus tollens, modus ponens, dictum de nullo e dictum de omini) A violação desses princípios acarreta a própria destruição do discurso na sua pretensão de validade objetiva, sendo esses princípios, condições necessárias, embora não suficientes, da verdade.Das duas uma, ou Hegel tá errado ou 2000 anos de estudos de lógica e de exercício do puro e simples bom senso foram em vão!E eis aí a fonte mais famosa da porralouquice esquerdopata: "Eu conheço a estrutura profunda do real, ela é a contradição que arrasta a história humana no redomoinho da tese-antítese-síntese; logo nada me resta fazer, como "intelectual", senão transformar essa realidade de modo que ela chegue mais rapidamente ao seu epílogo: o espírito absoluto, a sociedade comunista ou qualquer outra utopia gnóstico-messiânica. Enquanto isso não vêm, faço ´crítica´social e música de protesto"
Um atenuante: houve apropriação indébita de Hegel por Marx, o sujeito que jurava de pé juntos que as condições de vida da classe operária iria piorar mais e mais até suscitar espontaneamente a revolução socialista e a conseqüente abolição da propriedade privada. Dele, que mais se pode esperar!É certo que a idéia de um Espírito absoluto, em Hegel, se refere ao Ser como tal, não se reduzindo a imbróglios políticos.Agora, Hegel escrever tudo o que escreveu, de uma prolixilidade e obscuridade incríveis, para depois concluir no panteísmo! Ou seja, num ateísmo de quem não consegue se livrar da idéia de Deus!Mas ora, se os princípios supremos da filosofia hegeliana são uma contradictio in adjecto, então ele, coerente como todo bom pensador, não poderia chegar a outra coisa senão uma conclusão contraditória (esse coisa spinoziana de Deus sive Natura, hahahahaha). Os erros de Hegel só vêm corroborar que 1) a contradição repugna a Razão e não tem lugar na natureza, 2) que a lógica é a ciência que estuda as leis a que o discurso tem que se submeter para manter-se em sua pretensão de verdade, isto é, para não se auto-anular como discurso teórico, 3) que é uma coisa completamente estapafurdia identificar a natureza com aquilo que, por definição, a transcende, a não ser que o propósito fosse justamente negar a transcendência.

Da desqualificação dos sentidos à recusa da realidade

A desqualificação cartesiana dos sentidos é feita nas Meditações de filosofia primeira, quando o filósofo francês diz que os sentidos, por nos terem enganado alguma vez (ele evoca o fenômeno da refração da luz), não são epistemologicamente confiáveis. Em Regras para direção do intelecto, ele propõe a matemática como organon do entendimento puro para a correção dos dados sensoriais.Conclusão minha: os võos especulativos que Descartes faz no céu supra-sensível são milimetricamente calculados para fazer o entendimento aterrissar, com toda segurança, no aeroporto da física experimental, de onde não será mais preciso decolar, já que se possui um fundamento inconcusso para a ciência: a certeza do cogito, ergo suum, proposição cuja verdade resiste tanto à dúvida natural quanto à dúvida metafísica, da qual não escapam nem mesmo as verdades matemáticas. Numa carta de 28 de junho de 1643, dirigida à rainha Elisabeth, com quem mantinha intenso intercâmbio intelectual, Descartes abre o peito: "E eu posso dizer, em verdade, que a principal regra que sempre observei em meus estudos e aquela que creio ter sido a mais útil para aquisição de todo sorte de conhecimento, consiste em nunca empregar senão pouquíssimas horas, por dia, aos pensamentos que ocupam a imaginação [ao exame de questões científicas. tanto de física quanto de matemática - colchetes meus] e pouquíssimas horas, por ano, aos pensamentos que ocupam apenas o entendimento [ ao uso do entendimento puro, no exame de questões metafísicas ou filosóficas - colchetes meus], reservando todo o resto de meu tempo ao relaxamento dos sentidos e ao repouso do espírito; inclusive eu conto, entre os exercícios da imaginação, todas as conversações sérias e tudo aquilo a que é preciso dar atenção"Entenderam? Descartes fala uma coisa que deveria chocar todo estudante e professor de filosofia: que esta não pode ser uma atividade vulgar, a ser desenvolvida quotidianamente ou, pior, sob à tutela da disciplina acadêmica! Este, ao meu ver, é o lado inequivocamente bom da epístola. O lado "ruim" é que Descartes propõe, sem nenhum constrangimento, a subordinação das questões metafísicas às questões que só se podem formular empírica e matematicamente. Outro aspecto deletério é que ele estimula a vagabundagem estudantil*: espairecer o espírito e relaxar os sentidos são tudo o que essa turba "revolucionária" (que quer transformar a realidade para só depois conhecê-la) sabe fazer, luxos "burgueses" que uma mente teoricamente obstinada, séria e honesta não se pode permitir.Descartes parece aí até um herdeiro direto dos goliardos medievais, protótipos do famigerado intelectual boêmio, crítico da ordem estabelecida e propagandista de “um outro mundo possível” (graças, é claro, às facilidades do prelo e ao conforto proporcionado pela economia de mercado), do qual o ideólogo de esquerda é a expressão mais acabada.
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*Não acredito que Descartes fosse tão pouco dado aos estudos, hehehehe! Dizem que ele tinha boa penetração e desenvoltura nas cortes, mas, definitivamente, ele é um homem de ciência e muito mais afeito aos rigores da escolástica do que às amenidades do turismo cultural.Com certeza era o cdf da escola! O fato é que ele, também, queria impressionar a tal Elisabeth e, como não poderia deixar de ser, um quê de boêmia e de proximidade do homem ordinário, "do povo", amante dos momentos singelos da vida, sempre caem bem nessa hora.

O emblema metafísico da condição humana

Embora não comportem nenhuma solução positiva e definitiva (e foi isso que Kant procurou mostrar na Crp), o fato mesmo de emanarem da própria razão humana e esta ser obrigada, se quiser se furtar ao dogmatismo e ao ceticismo fácil, a provar sua insolubilidade (também isto é o que Kant nos ensina), deixa bem claro o quanto os problemas ditos metafísicos - por mais toscos que sejam em sua formulação - são relevantes para a nossa própria auto-consciência.
Essas questões nos acossam, sobretudo quanto estamos em "crise existencial", ou seja, quando o "sentido" do existir como tal se torna algo problemático. Em termos heideggerianos, quando o sentido do Ser é, literalmente, sentido pelo homem, recebido afetivamente, o que nos põe diante do abismo do Nada e da possibilidade de "não mais estar aí".
Fechar os olhos para as questões metafísicas, fixando-se obstinadamente sobre as nossas carências materiais, é LOUCURA tanto quanto (ou até muito mais que) ser sugado por elas, descuidando-se por completo das exigências da vida quotidiana.Quem lhes é indiferente perde toda a autenticidade enquanto ser humano, transformando-se em outro que ele mesmo.E isso que é ALIENAÇÃO RADICAL: o cara deixa de ser ELE PRÓPRIO, esquivando-se do peso existencial que tal condição implica, para ser uma OUTRA COISA entre outras (líder sindical, pedreiro, médico ou policial ou ... salvador da humanidade)
Não podemos ter uma exata medida da nossa finitude, senão por comparação com o infinito transcendente, por força do qual somente somos obrigados a tomar consciência de que há um LIMITE para o humano, mesmo para o demasiado humano.
Querer ultrapassar esse limite, esse métron, é o que os gregos antigos chamavam de hybris, uma falta grave (soberba impiedade) cometida contra os deuses imortais, que, para se vingarem, fazem o destino cego se voltar contra o infrator original (ou seus descendentes), mesmo que este, do ponto de vista moral, seja um sujeito digno de apreço, a cujos atos mais virtuosos se seguirão conseqüências imprevisíveis e desastrosas.
Marx, pretendendo empunhar o cetro da justiça eterna e destronar o Deus cristão, acabou por patologicamente incorporar a némesis divina, sob a forma de um ódio ressentido à obra do Criador. Maior soberba que essa não consigo imaginar. E veja quanta tragédia ele trouxe para os membros de sua família e até para algumas pessoas que faziam parte do seu círculo de amizade.
A tragédia de Marx, infelizmente, se estendeu a toda humanidade: 150 milhões de mortos causados por uma utopia insana provocam em mim as mesmas paixões que acometiam os espectadores da poesia trágica de Sófocles e Eurípedes: terror e compaixão, só que com o agravante de que hoje ela não permite nenhuma catarse da nossa alma, exatamente porque o drama é real e os personagens são representados compulsoriamente pela própria platéia.

Metafísica, pensamento revolucionário e relativismo moral.

Seguem, doravante, alguns textos que escrevi sob a forma de comentários na comunidade do Orkut "Marx é inquestionável"
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Isso já transparece no vocabulário cartesiano, que, a despeito de se mover dentro dos marcos definidos pelo pensamento medieval, para o qual o fundamento (o subjectum, o hypokeimenon) é sempre o modo de ser em si e por si da res (coisa)) - em oposição ao modo de ser objetivo, próprio das coisas enquanto mero conteúdo de pensamento - , privilegia a capacidade representativa (pensar para Descartes é representar) do homem e tudo que é posto como correlato de nossas representações (idéias), que Descartes chama também de realidade objetiva.
A partir de então a res cogitans não apenas se torna fundamento, mas um fundamento inconcusso, sobre o qual se mantém tudo o mais, tanto a res extensa quanto a res infinita.A posição cartesiana sustenta que tudo que se pode conhecer apoditicamente acerca da natureza e de Deus está atrelado à certeza de si como sujeito ou substância pensante. Embora Descartes, de certa forma, desqualifique os sentidos, apenas o faz para mostrar que o papel do intelecto é corrigir o que, nesse domínio, é intrinsecamente ilusório, fazendo com que todo questionar metafísico desemboque, ao fim e ao cabo, na elaboração de procedimentos matemáticos para a pesquisa empírica.
Há uma carta interessante de Descartes, dirigida à rainha da Suécia, em que ele diz que a especulação metafísica só pode ocorrer em poucos momentos da vida e que todo o tempo restante deve ser dedicado às questões que concernem à imaginação (isto é, ás questões científicas) e aos afazeres quotidianos, a que nenhum mortal, evidentemente, pode de todo se furtar. Não é à toa que a reflexão cartesiana sobre problemas morais é extremamente incipiente, reduzindo-se, no fim das contas, à decisão voluntária de por tudo sob parêntesis, a famosa dúvida metafísica ou hiperbólica, a qual, curiosamente, se apóia da hipótese de um Deus enganador, embusteiro, da qual temos de desvencilharmos através da conquista de uma verdade inabalável (o bem conhecido "se duvido, eu penso; e se penso, eu necessariamente existo enquanto substância pensante).
O ataque moderno à transcendência do ser é continuado por Immanuel Kant, que, não obstante, reconhece que a metafísica é não só possível mas mesmo efetiva enquanto uma mera propensão (ele usa o termo alemão "Anlage") da razão humana. Para ele, a metafísica, assim como a matemática, nada mais é que o discurso logicamente articulado acerca de problemas a priori constitutivos da razão pura, para cuja solução esta é inevitavelmente compelida sem, no entanto, ter garantia alguma de que, e como, os objetos de suas perguntas são possíveis. Daí, a necessidade de uma crítica da razão pura teórica.
Como ciência, diz Kant, a metafísica é possível se, e somente se, abandonar o "soberbo nome de ontologia", ciência do ente enquanto ente (dos objetos em geral), e se restringir a uma tarefa mais modesta, a saber, a de expor os objetos da experiência (os fenômenos) em conceitos puros do entendimento, tarefa que cabe à parte da lógica transcendental denominada por ele analítica transcendental, que é uma teoria das condições de possibilidade dessa experiência. Também aqui a metafísica é reduzida a um cânon do uso empírico do entendimento, com vistas a explicar a eficácia heurística dos procedimentos metodológicos empregados pela física moderna.
Tanto Kant quanto Descartes, porém, não negam a existência de Deus: para o primeiro, a idéia de Deus é a idéia de um ente incondicionado com que a razão inevitavelmente topa por força de uma máxima lógica que exige, para qualquer item condicionado do entendimento, a busca da totalidade das condições e sua unidade absoluta, idéia que, embora destituída de significação objetiva de um ponto de vista teórico, refere-se a um objeto necessário da vontade, na medida em que esta é determinada ao cumprimento do dever pelo imperativo categórico. Para o segundo, Deus é, ao menos, a garantia última da adequação das nossas representações às próprias coisas, isto é, o fundamento supremo da verdade e o mantenedor da ordem cósmica.
O materialismo do século XIX é o responsável pela rejeição completa de Deus e da realidade transcendente. Pois, agora, Deus nem pode desempenhar um papel heurístico na pesquisa experimental (como uma idéia em si problemática, mas em vista da qual podemos nos orientar na inquirição dos fenômenos) nem pode ser postulado como condição de possibilidade do sumo bem do homem (a felicidade como prêmio máximo a uma vida moralmente boa).O homem não é mais livre, sendo apenas um joguete nas mãos de forças naturais e sociais. A alma do homem também não é mais imortal, pois este, e todos os valores que alimentam sua vida espiritual, é concebido como um arranjo provisório e contingente, útil para a perpetuação da espécie, mas dispensável tão logo a "natureza" ou a "história" alcance os seus propósitos. Nossa existência individual é passageira e efêmera. Não nos resta, então, outra saída que sacrificar nossa vida pessoal ao "bem" da coletividade, eufemismo para espécie humana. Nesse contexto, a mens revolubilis é aquela que, seduzida pela vã presunção de conhecer toda a realidade (reduzida ao mundo dos sentidos), não tem outro fim supremo senão transformá-la, isto é, ajudar na precipitação do "mundo que virá", admirável aos seus olhos, terrível aos olhos daqueles que, conhecendo o limite do humano, sabem o abismo incomensurável que separa o infinito transcendente do finito imanente. Não nos enganemos: todo espírito revolucionário é um gnóstico. Um exemplo claro disso temos na crítica de Marx ao sistema capitalista e na tese (na verdade, de Proudhon) segundo a qual a propriedade privada (desnecessário dizer dos meios de produção) é em si um roubo.Ora, a idéia de roubo pressupõe a idéia de propriedade. A rigor, roubo é uma espécie de propriedade, a propriedade indébita ou ilegítima, sendo a propriedade legítima um direito natural do homem como tal, o direito de ter algo como seu, uma vez que, desde que considerado útil e, por conseguinte, objeto de desejo, algo não pode ser ao mesmo tempo em si inapropriável (uma res nulius).
Marx evidentemente troca o gênero pela espécie, engatando a isso um outro absurdo: a idéia de propriedade coletiva, pois dizer que todos possuem algo (cujo uso justo seria o uso comum) é o mesmo que dizer que esse algo não é de ninguém e que, portanto, é em si inapropriável. Sem uma esfera externa de liberdade, o homem deixa de ser homem. Essa esfera abrange, além da propriedade ou direito de posse (de ter algo como seu, isto é, para uso exclusivo), também o direito à integridade de seu corpo (direito à vida) e o direito à honra (isto é, á personalidade moral e jurídica), que é o direito de ser considerado, antes de qualquer decisão judicial em contrário, pessoa irrepreensível, o que, em última instância, é a idéia de presunção de inocência conjugada à idéia de imputalibilidade das ações livres (pelas quais a pessoa honrada tem responsabilidade).
Enfim, se nenhuma ação é imputável, se nenhuma coisa útil pode ser possuída e se o próprio corpo não pode ocupar um lugar no espaço, as palavras "roubo", "furto", "homicídio" e "calúnia" teriam que ser banida de nosso vocabulário jurídico e, em conseqüência, NINGUÉM PODERIA LEGITIMAMENTE ALEGAR TER SOFRIDO UMA INJUSTIÇA.
Se Marx tiver razão, todos os mais caros valores morais seriam quimeras sem sentido e a raça humana não passaria de um bando de loucos a se baterem uns contra os outros nesse minúsculo rincão do Universo. E isso, obviamente, incluiria o dito cujo e sua utopia socialista!

1 de janeiro de 2009

A verdade da corriola

Finalmente, alguém tocou no ponto nevrálgico do grande bacanal em que se converteu o mundo acadêmico, pra variar Olavo de Carvalho:
A arma da pseudociência
"A quase totalidade das pessoas que conheço nas classes opinantes jamais dedicou um só minuto a examinar os meios e critérios da busca da verdade – seja no sentido mais geral e filosófico da coisa, seja no que se refere à veracidade dos meros fatos que se alegam, na mídia e nas conversas do dia a dia, como provas disto ou daquilo..." (texto integral aqui: http://www.olavodecarvalho.org/semana/081229dce.html)