15 de novembro de 2007

Margaret Sanger (1879-1966): a nazista que pariu a idéia de eugenia negativa e tem inspirado os movimentos abortistas

Foto da mocréia esquerdopata, fundadora da American Birth Control League, que se transformou depois na Planned Parenthood: http://www.gutenberg.org/dirs/1/6/8/1689/1689.txt

Link acima para o livro The Pivot of Civilization
Atentem para a introdução de Herbert George Wells (1866-1946), da qual segue um pequeno trecho traduzido por mim. Wells foi um bem conhecido socialista, membro da Fabian Society, simpático às idéias de Lenin e um árduo defensor da transformação da sociedade, que seria dirigida por uma casta de cientistas iluminados, em detrimento do "obscurantismo" conservador. Salta aos olhos o quanto ele é entusiasta da racionalidade científica e inimigo da religião cristã, na qual consegue até ver - o texto abaixo é claro - uma doutrina revolucionária e ignorante de sua origem e seus próprios princípios morais. Não haveria, pois, ninguém melhor qualificado que Wells para escrever uma introdução a The Pivot of Civilization:
“Quando percebemos claramente esta possibilidade de as civilizações serem baseadas em diferentes conjuntos de idéias morais e sobre diferentes métodos intelectuais, nós estaremos mais capazes de apreciar o profundo significado do cisma em nossa moderna sociedade, que nos dá, lado a lado, pessoas inteligentes e honestas que consideram o controle de natalidade como algo essencialmente doce, sadio, limpo, desejável e necessário, e outras igualmente honestas e tão boas para reivindicar inteligência que consideram-no não meramente como prejudicial e não razoável, mas como intolerável e abominável. Estamos vivendo não em uma simples e completa civilização, mas em um conflito de ao menos duas civilizações, baseado em idéias fundamentais inteiramente diferentes, perseguindo diferentes métodos e com diferentes objetivos e fins. Chamarei uma destas civilizações de nossa Tradicional ou Autoritária Civilização. Ela repousa sobre a idéia do que é e sobre a idéia do que tem sido. Insiste sobre o respeito aos usos e costumes; desencoraja o criticismo e a investigação. Ela é verdadeiramente antiga e conservadora, ou, indo além da conservação, reacionária. A veemente hostilidade de muitos padres e prelados católicos para com as novas visões sobre a origem do homem e as novas visões sobre questões morais, tem levado muitos descuidados pensadores a identificar esta velha e tradicional civilização com o cristianismo, mas esta identificação ignora o espírito iniciático e fortemente revolucionário que sempre animou o cristianismo, e é inverídica mesmo a respeito das realidades do ensinamento católico ortodoxo. A vitupério de indivíduos católicos não deve ser confundido com as deliberadas doutrinas da Igreja que têm sido, no todo, conspicuamente cautelosa, moderada e sã nestes assuntos. As idéias e práticas da Velha Civilização são mais antigas e mais freqüentes que a cultura cristã ou católica e não são identificáveis com ela, e seria um grande infortúnio se as questões entre a Velha Civilização e a Nova se permitissem deslizar nos profundos sulcos de controvérsias religiosas que são apenas acidental e intermitentemente paralelas. Contrastada com a antiga civilização, com a Tradicional disposição, que aceita instituições e valores morais como se eles fossem uma parte da natureza, temos o que eu possa chamar – com uma evidente inclinação a seu favor – de a civilização da investigação, do conhecimento experimental, Criativa e Progressista Civilização. A primeira grande erupção do espírito desta civilização foi na Grécia republicana; o martírio de Sócrates, o destemido Utopismo de Platão, o ambicioso enciclopedismo de Aristóteles marcam a aurora de uma nova coragem e uma nova e firme intenção nos negócios humanos. O medo de limitações, de restritivas e punitivas leis postas e impostas pela fé sobre a vida humana estava visivelmente desaparecendo na mente humana. Esses nomes marcam a primeira e clara realização que, para uma ampla - e possivelmente ilimitável – extensão, a moral e a vida social do homem e seu destino geral poderiam ser dominados e controlados pelo homem. Mas ele deve ter conhecimento. A Antiga Civilização disse – e ela o diz sempre através de uma multiplicidade de vigorosas vozes e pungentes atos repressivos: ´Deixe o homem aprender seu dever e obedecer`. A Nova Civilização diz, com confiança sempre crescente: ´Deixe o homem conhecer, e confie nele´. " Dois textos interessantíssmos sobre H. G. Wells:
Wells, Hitler and the World State - George Orwell

Mr. H. G. Wells and the Giants ( da obra Heretics) - G. K. Chesterton http://www.cse.dmu.ac.uk/~mward/gkc/books/heretics/ch5.html Link para "Margaret Sanger" Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Margaret_Sanger

Os responsáveis no Brasil pela ideologia infanticida do abortismo

Breve Histórico da BEMFAM ( http://www.bemfam.org.br/) Em novembro de 1965, na XV Jornada Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, profissionais de medicina, de 16 estados brasileiros, participaram de uma mesa redonda sobre Planejamento Familiar. Na época, Dr. Octávio Rodrigues Lima, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, apresentou um trabalho sobre aborto provocado que denunciava a existência de um grave problema médico e social no país. Na apresentação desse trabalho, o planejamento familiar foi apontado como alternativa para minimizar os prejuízos do aborto desassistido à saúde da mulher. Nascia, assim, a Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil, oferecendo à mulher opções mais seguras para evitar a gravidez não planejada. As primeiras clínicas e laboratórios prestavam atendimento diversificado e de alta qualidade, incluindo serviços de orientação para a vida sexual e familiar, atendimento pré-natal, acompanhamento pós-parto, atendimento ginecológico, orientação e educação em planejamento familiar e fornecimento de métodos anticoncepcionais, cientificamente aprovados. Desde 1967, a BEMFAM é filiada à Federação Internacional de Planejamento Familiar (International Planned Parenthood Federation - IPPF). No contexto da Saúde Sexual Reprodutiva, a BEMFAM desenvolveu Programas de Prevenção ás DST/Aids junto a mulheres, homens e adolescentes, bem como à população marginalizada ou socialmente excluída. Diante das necessidades da população a esse tipo de serviços em outras localidades do país onde a BEMFAM não possuía clínicas, em 1973, a Instituição iniciou sua expansão, criando representações estaduais, com equipes responsáveis pela qualidade da cooperação técnica prevista nos convênios de cooperação estabelecidos em cerca de 15 estados brasileiros. Constituída como organização não governamental, sem fins lucrativos, de ação social, a BEMFAM tem registro de Utilidade Pública Federal. Desde de 2001 possui Status Consultivo Especial no Conselho Econômico e Social das Nações Unidas. Sua missão, de defender os direitos reprodutivos no exercício da cidadania e promover a educação e a assistência em saúde sexual e reprodutiva, em colaboração com os órgãos governamentais e setores organizados da sociedade civil, alinha-se às recomendações das Conferências Internacionais sobre População e Desenvolvimento (Cairo, 1994), e sobre a Mulher (Beijing, 1995). Desde então, a BEMFAM estabeleceu estratégias de ação voltadas aos desafios sobre necessidades não satisfeitas em saúde sexual e reprodutiva, fortalecimento do papel da mulher na sociedade, direitos sexuais e reprodutivos dos adolescentes, envolvimento do homem em saúde reprodutiva, qualidade de atenção em serviços e integrou ao Planejamento Familiar atividades de prevenção e trato das DST/Aids. A Instituição foi, também, uma das pioneiras na atenção a violência de gênero, tratando além de casos de violência conjugal, também os de violência sexual por abuso, assédio, estupro, prostituição infantil e juvenil. Sede BEMFAM - Bem-Estar Familiar no Brasil . Tel.: 55 21 3861 2400 . Fax: 55 21 3861 2469 Av. República do Chile, 230/17 andar . 20.031-170 . Centro . Rio de Janeiro - RJ

O aborto e sua legalização

Prof. HUMBERTO L. VIEIRA Presidente da PROVIDAFAMÍLIA O tema comporta uma análise sob vários aspectos: aspectos éticos, morais, aspectos científicos, jurídicos, teológicos e sobretudo aspectos políticos. Discutir sobre o início da vida, quando começamos a existir, se a mulher como dona de seu corpo tem direito de abortar, se o nascituro tem direitos etc são aspectos já bastante discutidos. Que o início da vida começa na concepção já é pacífico e aceito pelos defensores da vida, pela ciência e até mesmo pelos que defendem a legalização do aborto. A afirmação de que a mulher é dona de seu corpo e, portanto, teria direito a abortar, também não tem sentido quando se reconhece que o feto é um outro indivíduo e não faz parte do corpo da mulher. Por isso, apreciarei o tema sob o aspecto político, muito pouco debatido e quase nunca apresentado em debate público. Tendo em vista que o ambiente universitário propicia esse tipo de abordagem, nos pareceu oportuno apresentar o que está por trás da legalização do aborto sem nos preocupar em analisar os aspectos jurídicos, o ponto de vista religioso ou mesmo conceitos biológicos relacionados ao início da vida humana. O problema da legalização do aborto se insere num contexto bem mais amplo que a simples discussão desses aspectos.
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