8 de agosto de 2008

Inteligência rejeitada:Mark Moyar é sistematicamente boicotado por universidades norte-americanas

Autor do monumental e indispensável Triumph Forsaken, livro no qual o jovem historiador põe a limpo a farsa esquerdista em torno da guerra do Vietnam, é sistematicamente rejeitado nos meios acadêmicos, não obstante o reconhecido rigor científico, a profundidade de análise e a força argumentativa de seu trabalho, que, entre outras coisas, demonstra que a propalada "derrota" dos EUA para a guerrilha vietcongue foi, na verdade, construída a partir tão-somente da interpretação que a mídia - reforçada pela credulidade, ou má-fé, do presidente Lyndon Johnson - fez das imagens da retirada às pressas dos civis que se encontravam na embaixada norte-americana em Saigon por ocasião do famoso atentado.
Eis uma pequena amostra do poder corrosivo da propaganda e dos procedimentos de desinformação com que os intelectuais da new left empregam param manter, a qualquer preço, suas mentiras. Uma vez construído um mito para ludibriar e manipular a opinião pública, já debilitada pela sucessão de engodos ideológicos, ninguém ouse questioná-lo, mesmo que tenha a seu favor a realidade dos fatos. O preço que Mark Moyar paga pela honestidade e mérito intelectuais é a punição que sofrem os acusados de heresia: o anátema. Ao menos nos Departamentos de História das Universidades norte-americanas, não se alinhar ao credo marxista significa estar condenado ao ostracismo acadêmico e, se bobear, até à difamação pura e simples, o que, no caso de Moyar ou de qualquer estudioso que queira gozar de liberdade e paz de espírito, é até uma dádiva divina, muito embora uma vitória para aqueles cujo metiér são a doutrinação e a militância políticas nos campi. Qualquer semelhança com o que se passa por aqui está longe de ser mera coincidência.
Mark Moyar, Historian of Vietnam, Finds Academe Hostile to a Hawk
By GARY SHAPIRO, Staff Reporter of the Sun April 30, 2007
Mark Moyar doesn't exactly fit the stereotype of a disappointed job seeker. He is an Eagle Scout who earned a summa cum laude degree from Harvard, graduating first in the history department before earning a doctorate at the University of Cambridge in England. Before he had even begun graduate school, he had published his first book and landed a contract for his second book. Distinguished professors at Harvard and Cambridge wrote stellar letters of recommendation for him. Yet over five years, this conservative military and diplomatic historian applied for more than 150 tenure-track academic jobs, and most declined him a preliminary interview. During a search at University of Texas at El Paso in 2005, Mr. Moyar did not receive an interview for a job in American diplomatic history, but one scholar who did wrote her dissertation on "The American Film Industry and the Spanish-Speaking Market During the Transition to Sound, 1929-1936." At Rochester Institute of Technology in 2004, Mr. Moyar lost out to a candidate who had given a presentation on "promiscuous bathing" and "attire, hygiene and discourses of civilization in Early American-Japanese Relations." It's an example, some say, of the difficulties faced by academics who are seen as bucking the liberal ethos on campus and perhaps the reason that history departments at places like Duke had 32 Democrats and zero Republicans, according to statistics published by the Duke Conservative Union around the time Mr. Moyar tried to get an interview there. Issues relating to hiring and promotion are "a constant complaint from those on the conservative spectrum in academe," the president of the National Association of Scholars, Stephen Balch, said. Mr. Moyar is used to opposition. A contrarian among most Vietnam scholars, he does not believe it was a mistake for America to have gone into Vietnam. In carefully argued prose using previously unexamined sources, he marshals support for the "domino theory." His scholarship and books have received great reviews and marked him as a rising star. link para o artigo completo

3 de agosto de 2008

Transformar a realidade para adaptá-la a menti asinorum

Trecho de "A Nova Era e a Revolução Cultural: Fritjof Capra e Antonio Gramsci"- capítulo II: Sto. Antonio Gramsci e a salvação do Brasil - de Olavo de Carvalho
******
"Filosofias que recuam da especulação teorética para a proposição de ações práticas são filosofias da decadência; marcam as épocas em que os homens já não conseguem compreender o mundo e passam a agitar-se para escapar de um mundo incompreensível. A sofística nasce, na Grécia, do fracasso das primeiras especulações cosmológicas de Tales, Anaximandro, Anaximenes, Parmênides e Heráclito; incapaz de resolver as contradições entre as teorias, ela transfere o eixo das preocupações humanas para a vida prática imediata: para a política do dia. Os sofistas são professores de retórica, que ensinam aos jovens políticos os meios de agir sobre as consciências. À sofística opõe Sócrates a dialética e o ideal da demonstração apodíctica que orientará os esforços gregos em direção ao saber científico. Cinco séculos mais tarde, após o esquecimento das grandes sínteses teoréticas de Platão e Aristóteles, tornam-se novamente dominantes as escolas praticistas: os cínicos, os cirenaicos, os megáricos e, em parte, os estóicos. E assim prossegue a história do pensamento Ocidental, numa pulsação entre o empenho da compreensão teorética e a queda no ceticismo praticista. O fundo comum de onde emergem o positivismo, o marxismo e o neotomismo é a dissolução do racionalismo clássico, levado a um beco sem saída pela crítica kantiana e que tem no idealismo alemão o seu canto de cisne. Positivismo, marxismo e neotomismo são as filosofias de uma época que não tem filosofia nenhuma; de uma época que anseia por transformar o mundo na medida mesma em que é incapaz de desempenhar o esforço teorético necessário para compreendê-lo".
Link para o livro:
http://www.olavodecarvalho.org/livros/neindex.htm

2 de agosto de 2008

HIPOCONDRIA A SERVIÇO DA GUERRA CULTURAL CONTRA O CAPITALISMO

Antes era o colesterol. Bem, aconselharam a substituição da menteiga pela margarina e, no máximo, um ovo por semana. Depois, veio a odiosa gordura saturada. Nada de frituras, redução do consumo de carne bovina, creme vegetal, brócolis, chuchu... Agora, é a tal da trans. Troca-se a gordura vegetal hidrogenada pela gordura vegetal interestificada. Já se cogita, porém, que esta última também faz mal a saúde, pois pode aumentar o nível de colesterol e a concentração de açucar no sangue.Não nego que essa neurose por um comida 100% benéfica à saúde tenha lá, digamos, seus fundamentos científicos. Mas esse barulho todo em torno da alimentação produzida industrialmente tem um único e evidente propósito: colocar a hipocondria a serviço da guerra cultural contra o capitalismo, hehehehehe.Comida e bebida politicamente corretas.Sexo politicamente correto.Trabalho politicamente correto.Medicina politicamente correta.Direito politicamente correto.Economia politicamente correta.Arte e tecnologia politicamente corretas.Ciências naturais politicamente corretas. Lógica politicamente correta.Educação politicamente correta.Crime politicamente correto.So falta o quê se enquadrar de vez na ditadura do ideal coletivista sobre a vida do indivíduo?Uma metafísica e uma religiosidade politicamente corretas?Com essa política politicamente correta, querem mesmo é infundir nas pessoas um medo doentio da liberdade, o que significa suprimi-la por completo, e lhes dar uma sensação falsa de segurança, e isto, em tempos de terrorismo ideológico, é assimilado já como felicidade.
*******
Governo quer restringir propaganda de alimentos com alto teor de gorduras
Por Luisa Belchior, na Folha.
O Ministério da Saúde fará consulta pública para decidir sobre a restrição a publicidade de alimentos com quantidades de açúcar, gorduras saturada e trans e sódio consideradas elevadas pelo ministério. O ministro José Gomes Temporão (Saúde) disse nesta terça-feira que as consultas estão sendo preparadas.Na semana passada, o ministério apresentou pesquisa mostrando que a maioria das propagandas de alimentos na programação da televisão brasileira é de alimentos com quantidades de açúcar, gorduras saturadas e trans e sódio consideradas elevadas pelo ministério.A idéia é fortalecer um programa da pasta de prevenção a doenças como hipertensão, diabetes e doenças coronarianas, cujo tratamento representa 60% dos recursos do SUS (Sistema Único de Saúde), segundo o ministério. Alimentos com alto teor de gorduras, açúcar e sal (presente no sódio) são fator de risco para essas doenças, segundo o ministério.A intenção da consulta, segundo Temporão, é ter uma resposta da população sobre as restrições a esse tipo de propaganda antes de regulamentá-lo. "Vai ser feita a consulta pública. Vamos ouvir todo mundo para depois poder tomar as decisões", declarou o ministro ontem, no Rio.Estudo da UnB (Universidade de Brasília) divulgado semana passada pelo ministério, que analisou 128.525 peças publicitárias veiculadas em 3.108 horas de programação televisiva, constatou que 18% de todas as propagandas de alimentos eram dos chamados fast-food, seguidos de guloseimas e sorvetes (17,%), refrigerantes e sucos artificiais (14%), salgadinhos de pacote (13,%) e biscoitos doces e bolos (10%).

Gramsci e as palavras-senha

Excelente artigo do Heitor de Paola, publicado no Mídia sem máscara, acerca do vocabulário gramsciano de que, conscientemente ou não, se servem intilikituais e estudantes. Trata-se do principal instrumento da revolução cultural gramsciana, sem a qual não teríamos hoje o discurso semanticamente escorregadio do politicamente correto.
****** por Heitor De Paola em 02 de agosto de 2008

Resumo: Muitas pessoas bem intencionadas sentem-se confusas a respeito dos termos que devem ser usados para definir alguns conceitos.

© 2008 MidiaSemMascara.org
"Uma das maiores alegrias de um comunista é ver na boca dos burgueses, nossos adversários, as nossas palavras de ordem”. GIOCONDO DIASEx-Secretário Geral do PCB

Volto a citar esta frase lapidar do továrishch Giocondo para abordar um assunto que confunde a mente de muitas pessoas bem intencionadas a respeito dos termos que devem ser usados para definir alguns conceitos. Não uso o adjetivo apenas no sentido frouxo de frase artisticamente perfeita, mas sim no mais restrito de inscrição em lápide, pois ela pode ser um dos epitáfios da ordem e da linguagem “burguesas”. Como exemplo inicial a palavra ética: o seu significado original hoje está tão deturpado que é sempre melhor evitá-la. Como ocorreu esta deturpação? Para isto é necessário algum conhecimento sobre a estrutura e hierarquia de um partido revolucionário e um pouco de história. ESTRUTURA E HIERARQUIA Todos os partidos, revolucionários ou não, são organizados em pirâmide, por isto os termos usuais bases e cúpula partidária. A diferença é que nos partidos democráticos esta pirâmide está mais ligada aos níveis decisórios, enquanto nos revolucionários há, da base para o alto, uma graduação do nível de segredos estratégicos, a ponto de, acima de um certo nível, transformar-se numa verdadeira organização esotérica que emite palavras de ordem e resoluções cuja estratégia de longo prazo não é discernível, sequer suspeitada, pelos níveis inferiores. Claro está, todos os partidos têm seus segredos, suas malícias, suas visões de longo prazo tanto quanto as eleitorais, de curto prazo. Seu intento é mudar alguma coisa restrita do mundo através de métodos políticos consensuais, como maior controle estatal ou mais liberalismo e as nuances entre os dois, decisão sobre os setores mais importantes para investimentos, visões diplomáticas diversas, etc. Além disto, aceitam o jogo democrático e a alternância no poder, isto é, aceitam a política como ela é: a arte do possível baseada em negociações. [...] É fundamental que os liberais e conservadores tomem conhecimento do verdadeiro significado revolucionário que estes termos adquiriram e abstenham-se de usá-los para não se deixarem confundir. Um pequeno glossário é fundamental. Como não há espaço aqui cito apenas algumas mais usuais. (Não usarei a ordem alfabética para facilitar a compreensão). Ética – é ética toda e qualquer ação que promova o aprofundamento da revolução. É a expressão do princípio de que “os fins justificam os meios”, em oposição total ao conceito “burguês” tradicional. Liberdade – é a expressão da conformidade do cidadão com a coletividade. Não tem nada a ver com liberdade individual. Democracia – não corresponde ao governo da maioria, mas ao da unanimidade baseada no consenso e hegemonia do partido-classe. Consenso – conformação coletiva do grupo social com as ações do Estado ampliado, necessário para alcançar os fins éticos. Hegemonia - capacidade de influência e de direção política e cultural que um grupo social exerce sobre a sociedade civil organizada e esta sobre a sociedade política. Predominância efetiva do partido-classe sobre ambas para impulsionar e fazer avançar o processo revolucionário. Sociedade Civil Organizada – espaço onde atuam os aparelhos privados de hegemonia. Aparelhos Privados de Hegemonia – as ONG’s, principalmente. Estado Ampliado – os órgãos governamentais e as ONG’s. Também pode ser chamado de Estado Democrático de Direito por estar em constante mutação (ver meu artigo anterior). Cidadania – “espaço” coletivo onde atua a sociedade civil organizada; o exercício da cidadania nada tem a ver com a atuação dos indivíduos livres, mas com este “espaço” criado pela ampliação do Estado e que obedece rigorosamente ao consenso prévio. É a submissão do cidadão ao consenso coletivo.

1 de agosto de 2008

PARANÓIA ANTI-HOMOFÓBICA OU TOTALITARISMO GAY?

João do Morro rebate denúncia de música ofensiva A polêmica música "Papa frango", executada por João do Morro em show no Recife. Imagem: Bruno Nogueira/DP/ D.A Press Abatido e chorando muito, o cantor e compositor João do Morro disse que sua vida virou um inferno desde que a Organização Leões do Norte, que luta pelos direitos dos homossexuais, anunciou que vai denunciá-lo ao Ministério Público. A denúncia, que deve ser entregue nesta tarde, é por conta da música “Papa frango”, considerada ofensiva pela ONG. A letra narra um relacionamento em que um homem mais novo recebe presentes e é sustentado por outro mais velho. Um trecho da música diz: “Olha esse boné, foi o frango que deu/ Essa camisa, foi o frango que deu/ Essa bermuda aí, foi o frango que deu”. Para Welligton Medeiros, da Leões do Norte, a música pode incitar a violência contra os homossexuais. “È muito ofensiva. Ela trata a relação entre dois homens sendo puramente mercantilista. É como se todo homossexual vivesse na prostituição. A gente sabe muito bem que existem pessoas que vivem disso, mas você tratar um segmento como se toda relação se resumisse ao dinheiro é desrespeitoso”, reclamou. O cantor João do Morro – que ficou conhecido depois que o tema da música “Chupa que é de uva” foi usado pela banda Aviões do Forró – disse que ficou surpreso com a denúncia. “Fiquei sabendo ontem pela imprensa e fiquei muito decepcionado. Ninguém da organização me procurou. Sou uma pessoa aberta ao diálogo. Se eles tivessem me procurado antes poderia ter vetado a música dos shows ou mudado a letra”, afirmou João do Morro ao Pernambuco.com, enquanto aguardava na fila do Banco do Brasil de Casa Amarela. “As pessoas me olham na fila, na rua e ficam cochichando. Pensam que eu sou um preconceituoso, mas eu não sou”, garantiu. O CD de João do Morro, lançado neste ano, já vendeu mais de três mil cópias. Welligton Medeiros rebateu as críticas de João de que ninguém havia o procurado. “Antes de fazer a música ele deveria ter ido até uma organização de direitos dos homossexuais para verificar se era desrespeitosa ou não. Ele está ficando conhecido em cima de uma brincadeira com a comunidade. Com a denúncia, esperamos que esta música seja vetada. Já conseguimos que uma igreja tivesse que se mudar, quanto mais com um cantor...”, comparou Welligton. ”João do Morro é homossexual” - Para se defender das acusações de homofobia, o cantor foi além e declarou que “João do Morro é um personagem homossexual. No palco, enquanto danço e canto, eu interpreto um gay. Gosto muito de Ney Matogrosso e fico tentando imitar os trejeitos dele”, disse o cantor, que se chama João Pereira da Silva, tem 35 anos, é casado e tem dois filhos pequenos. Sobre a música “Papa frango” João do Morro afirmou que ela foi composta numa roda de amigos homossexuais. “Fiz a música com uns amigos da quadrilha de São João, onde a maioria dos homens são gays. Eu até fiquei receoso de cantá-la, mas eles disseram que era uma brincadeira, que eu não estava humilhando ninguém. Nos ensaios abertos que eu faço toda quarta-feira no Morro da Conceição todo mundo pede para cantar esta música. Dizem que é o meu “hino”. É a música que toco para fechar o show”, disse. Por conta da divulgação da denúncia, João do Morro disse que está com medo de sair de casa. “Tenho medo de ser linchado, de acontecer alguma coisa comigo. Meus pais, que são pessoas de idade, vieram ontem até a minha casa porque ouviram a história na rádio e ficaram com medo que alguém pudesse me agredir”, disse. “Tenho um show marcado para este fim de semana e não sei como vai ser. Meu mundo está um inferno, estou um lixo, acabado, sem ânimo”. No próximo dia 08 está marcado um show de João do Morro na festa “Nem Freud explica”, na boate gay Metrópole. “Se as pessoas da boate me aceitaram, por que esta ONG está fazendo isso comigo?”, questiona. “Acho que deve ser algo pessoal, alguém frustrado. Não conheço ninguém da Leão do Norte, mas estou muito triste. Meu semblante é de preocupação”, disse, acrescentando que “seria uma honra tocar na Parada Gay do recife. Além de acabar com esta história de preconceito, também seria muito bom para a minha carreira porque a Parada Gay é uma coisa nacional, mundial. Ia ser uma boa divulgação”, acredita. Da Redação do PERNAMBUCO.COM
Link para a fonte: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=200881140010&assunto=117&onde=1

A OCUPAÇÃO GRAMSCIANA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Em continuidade ao último post, segue a parte 7 (vejam tb. as partes 8 e final)do vídeo que revela, em tom apologético e portanto inadvertidamente, como se deu o processo de aparelhamento político e ideológico da educação brasileira desde o ínicio da década de 60, história contada com riqueza de detalhes e boas doses de didática marxista pela já falecida professora Maria Neide Mascellani - cujo ódio anti-clerical, não há como negar, combina perfeitamente com seu entusiasmo pelo regime cubano - em palestra proferida em 1990 na Secretária Municipal de Educação de Rio Claro (SP). Eis aí os germes da criminosa doutrinação que hoje se observa nas escolas do Brasil sob a égide do "pensamento crítico", aquele arremedo de ensino cuspido na cara dos jovens por uma horda de militantes de esquerda e capaz de imbecilizar até um Einstein em nome da transformação da sociedade, vale dizer, da destruição da ordem jurídica e institucional em que se esteiam o sistema capitalista e o progresso econômico. Se a escola secundária fornece os rudimendos da delinquência juvenil, a universidade dá o diploma superior ao crime organizado. Que os bandidos, como diria Alborghetti, façam sua pós-graduação no colo do capeta!

PS: Vejam no início da parte 8 do vídeo a seguinte pérola: criticando o método Montessori, que, segundo ela, impõe uma rígida disciplina ótima para crianças deficientes mentais, mas inapropriada para os pimpolhos normais, Mascellani chega a dizer que tal coisa é uma anti-educação que não se coaduna com a vida infantil, porque crianças, além de pular e manipular objetos, "precisam agredir alguém" . Deve ser por isso que Arthur, meu meigo filho de 2 anos, adora dar uns tapas em minha careca.

História esquerdista da educação

É esta a visão que, provavelmente sob inspiração do pilantra do Paulo Freire, predomina entre nossos "educadores" e determina as diretrizes gerais do ensino, isto é, da desinformação esquerdófila e da cooptação ideológica.A educação brasileira, segundo essa coisa da Unesp, é "de pronto" um processo contínuo de dominação, levado a cabo pelos malvados portugueses, dos inocentes e puros indígenas, cujas "bases educacionais" foram "rompidas" e substituídas, "num universo chamado mais civilizado", por "normas, costumes, leis e princípios morais da cultura europeia".Nem Dom Pedro I é poupado por essa senhora, a qual se pergunta por que nossos professores e alunos não o questionam quanto ao seu 'engajamento no papel de conquista política e estratégica". OH! Façam um bem a si mesmos e a seus filhos: saia ou tire-os imediatamente da escola. Vale a pena ir pra cadeia por "abandono intelectual". Ao menos, lá vc. pode ficar isento de uma "educação autóctone, original, tipicamente brasileira, do homem primitivo".

Gancia chocou/chupou o ovo de Olavo

Olavo viu o ovo

Folha de São Paulo, São Paulo, sexta-feira, 01 de agosto de 2008
por Barbara Gancia
MEA CULPA, MEA culpa, mea culpa... Eu achava que o jornalista, filósofo e escritor Olavo de Carvalho fosse um tarado delirante. Não que eu não respeite sua inteligência, o cara é simplesmente brilhante. Mas a obsessão que ele tem em apontar, lá da Virgínia, onde mora, comunistas comedores de criancinhas em todas as esquinas do Brasil sempre me causou um certo desconforto. Depois da queda do Muro de Berlim, pensava esta imbecil que vos fala, a esquerda caiu na real e o próprio PT entendeu de uma vez por todas que o eleitor brasileiro não é afeito a radicalismos. Que a grande maioria das pessoas não pretende resolver o problema da distribuição de renda ateando fogo aos ônibus da periferia ou incitando a guerra no campo. Há anos, Olavo de Carvalho vem batendo na tecla do Foro de São Paulo e, há anos, eu venho dizendo que ele não passa de um alarmista. 16:01 (4 horas atrás) Roxane Que não tem nada de mais o ex-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, ou o assessor especial do presidente Lula, Marco Aurélio Garcia, sentirem vontade de rever velhos amigos tupamaros, sandinistas ou, sei lá, do Sendero Luminoso, duas vezinhas ao ano, em confraternização que reúne a esquerda moribunda da América Latina e do Caribe. Afinal, o mundo mudou, não é mesmo? O que os caras podem estar tramando, se reorganizarem num ente político-partidário para reviver ideais marxistas? Montar uma guerrilha no quintal? Voltar à clandestinidade levando o Genoino? Todas as vezes em que vi Olavo de Carvalho alertar sobre o Foro de São Paulo e dizer que a turma que lá se reúne tinha segundas intenções, e que eles mentiam deslavadamente quando negavam a que vinham, eu achava que fosse alguma forma de senilidade precoce sua, um cacoete de quem está fora do país há tempo demais e não percebe que, aqui na terrinha, a democracia prevaleceu e se consolidou. 16:02 (4 horas atrás) Roxane Pois, a julgar pela extensa reportagem publicada na revista colombiana "Cambio", sobre o envolvimento de autoridades petistas com as Farc, Olavo de Carvalho esteve certo todos esses anos. Pensando bem, como pude ser tão tola? Só porque agora aluga todos os vôos disponíveis de jatinho no país, não quer dizer que José Dirceu tenha virado um John Maynard Keynes, não é mesmo? Pelo que a gente sabe, ele continua a chorar emocionado a cada vez que pisa em Cuba. E não é preciso ser nenhum gênio da lâmpada para saber que Marco Aurélio Garcia, o ex-ministro Roberto Amaral (aquele termocéfalo que fez uma trapalhada atrás da outra quando passou pelo Ministério da Ciência e Tecnologia) e o ministro Celso "Doha-a-Quem-Doer" Amorim (por falar em trapalhada...) também não mudaram de lado da noite para o dia, né não? Assim como Olavo de Carvalho, Lula também sabia o que estava acontecendo. Mesmo que seu chefe-de-gabinete, Gilberto Carvalho, não tenha lhe fornecido detalhes da proximidade que ele e seus colegas mantinham com os guerrilheiros das Farc, diz a "Cambio" que Álvaro Uribe se encarregou de contar tudo ao presidente no encontro que os dois tiveram no dia 19 de julho. Alô, presidente Lula! Agora que a vaca foi pro brejo, o que eu quero mesmo saber é: o dinheiro das Farc acaba indo parar na mão do PCC?

************

Comentários meus:

Os méritos intelectuais do Olavo vão muito além da mera constatação da existência e propósitos reais do Foro de São Paulo, disto sabe perfeitamente quem quer que leia com alguma freqüência os textos do filósofo, o único, nesta terra da desinformação jornalística, a desmascarar a mentirologia revolucionária . A Bárbara Gancia, que a turba esquerdofrênica enfurnada nas universidades paulistas classifica de, uau!, "direitista' e "reaça" marcou ponto ao assinalar que o seu mea culpa se deve justamente à INSISTÊNCIA de Olavo sobre o óbvio ululante (que, com a matéria da revista Cambio, tornou-se refrão estridente a zombar dos perfeitos idiotas latino-americanos metidos a intilikituais), pois "as verdadeiras intensões" do Foro e da Ptzada são algo que as esquerdas daqui sempre declararam abertamente, sem nenhum escrúpulo ou dissimulação retórica.O que a Bárbara Gancia, afinal, reconheceu? Que as "ligações" do PT com o Foro e as Farc não são algo NORMAL e aceitável num estado democrático de direito, que a esquerda não tomou vergonha na cara e se redimiu de seu radicalismo, que há uma conspiração aberta para se implantar o socialismo na AL, conspiração que se dilui sob as elocubrações acadêmicas que procuram justificar "cientificamente" e, assim, esconder os estratagemas da guerra cultural gramsciana.De qualquer forma, seu artigo é no mínimo corajoso, considerados o grau de esquerdismo da imprensa brasileira e o patrulhamento ideológico que, certamente, ela vai sofrer daqui pra frente.O que até então causava desconforto em Barbára Gancia, presumo, é o fato de Olavão nunca errar em suas previsões "catastróficas" sobre o "futuro"(como sou otimista!) político, social e cultural deste rincão.A serpente já saiu do ovo. Só rogo a Deus que ela não dê cria, engendrando "nas ruas não menos de cinco milhões de militantes enfurecidos, treinados para toda sorte de agitações e depredações, sem que o outro lado possa sequer reunir cinco dezenas de gatos pingados numa cerimônia religiosa" (...), paralisando "o país inteiro, sem que a polícia ou mesmo as Forças Armadas tenham sequer a condição de dizer `ai`".
Piada do dia: "depois da queda do Muro de Berlin e da dissolução da URSS, a esquerda sumiu do mapa e se consolidou a vitória do ´neoliberalismo´".hahahahahahahahahahahahaha..........