30 de novembro de 2008

Nem darwinismo nem criacionismo: Paideia pura e simples!

Darwinismo (ou evolucionismo, como queiram) não é ciência. Nem darwinismo nem qualquer outra inferência metafísica extraída do pressuposto positivista, em si mesmo correto como mero preceito metodológico, de que a investigação científica não DEVE ultrassar os limites do que pode ser matematica e experimentalmente observado. Fazer tal inferência é o mesmo que incorrer na falácia naturalista de concluir sobre o que é a partir do que deve ser, reduzindo-se, em contrapartida, a normatividade moral ( o domínio transcendente dos valores) ao factual (o domínio imanente do empírico).
Que a ciência ou o ideal de demonstração de tudo que é humanamente cognóscível não abarque todos os valores e, portanto, não dê conta de toda a realidade desautoriza, como algo ilegítimo, qualquer tentativa de expulsar a religião do horizonte da cultura humana, tanto quanto é insano fazer da religião mero pretexto para desqualificar os demais planos da vida contemplativa, o que ocorre quando ela, a religião, é tida como um objeto entre outros(profanação do sagrado decorrente da divinização do banal) a suscitar a curiosidade científica.
Mas quando digo que o referido pressuposto positivista é metodologicamente correto, limito essa afirmação às ciências naturais, porque, no âmbito das "ciências do espírito" e da filosofia, a religião, com toda sua carga de simbolismo e sua inequívoca contribuição para a formação moral do homem, tem pleno direito de cidadania. Isto significa que reconhecer o importante papel da religião na formação moral e espiritual do homem é dispensá-la, junto com a ciência, da tutela estatal, que é pura idolatria da sociedade e, in limine, eclosão violenta de ideologia totalitária às expensas da liberadade individual. É também reconhecer a autonomia do homem e sua vida interior e, portanto, o próprio princípio da verdadeira educação liberal. (Nunca houve, a não ser na cabeça de gente burra e iletrada, incompatibilidade de princípio entre fé e razão).
Recusar esse princípio é sancionar ao positivismo científico o direito de absorver toda a cultura humana, perigo sempre iminente em um mundo dominado pela técnica e pela megalomania (ideologicamente escamoteada) do planejamento social. Em tal caso, a matéria, que é o conceito da totalidade dos objetos dos sentidos e, portanto, uma parte exígua da realidade, é identificada com a totalidade do real (materialismo), identificação que levaria inevitavelmente à negação da transcendência assim como á idéia de que o homem é um subproduto da natureza (epifenômeno do mundo visível imaginado à maneira de uma máquina) e esta, a realidade suprema, subsistente em si e por si, o que tornaria uma vã pretensão a necessidade metafísica de um Deus criador e excluiria a "possibilidade" (garantida,do ponto de vista lógico-formal, pela simples ausência de contradição interna no conceito do objeto) de qualquer intervenção sobrenatural no curso dos acontecimentos.
Se a filosofia tem um caráter arquitetônico e diretor (ao menos, no plano espiritual), como Aristóteles já admitia acerca da "ciência política" (síntese das virtudes ética e dianoéticas com a arte legislativa) em relação às demais ciências e artes e como já deixa entrever o fato mesmo de a reflexão filosófica ter emergido do pensamento mítico (religioso,o que quer dizer essencialmente simbólico) e, em linha de continuidde, forjado o ideal de demonstração (traço distintivo da ciência, da episteme), então não tem sentido algum uma educação laica, caso se entenda aqui por "laicismo" uma tática da militância política que visa a varrer todo vestígio de cristianismo da face da Terra, tática essa definida pela estratégia revolucionária de demolir as bases culturais (greco-romana e judáico-cristã)da civilização ocidental, servindo-se, ademais, da hegemonia positivista (a meu ver, uma degeneração da filosofia, uma metafísica moldada à imagem e semelhança da mentalidade atéia e impetuosamente revolucionária, mas, infelizmente, também um testa-de-ferro ideológico que encontra boa acolhida no meio acadêmico pela plasticidade que lhe permite acomodar-se ao modismo intelectual do momento) como força motriz que, desde o séc. XVII, assumiu o monopólio dos frutos da pesquisa empírica e vem respondendo pelo "progresso" da humanidade apenas e tão-somente com as "luzes da razão"... por supuesto, of course.
Vale ainda chamar a atenção para a equivocidade do termo "positivismo", com o qual são jogados num mesmo balaio de gatos pensadores tão díspares quanto Kant, Comte, Carnap (e os demais representantes do "positivismo lógico"), Kelsen (no âmbito da filosofia do direito), Popper, Kuhn... mais qualquer boçal que, sob pretexto de combater a metafísica e insistir em sua "superação", converte a ciência numa causa e subverte a vida contemplativa em militância, como se a apologia do discurso científico (via de regra, meros cacoetes verbais emoldurados por um jargão pedante e semanticamente oco, quiçá contraditório) para fins de proselitismo político (por exemplo, a cruzada de Dawkins contra o cristianismo) já se constituísse, de per se, na demonstração de alguma tese de alto poder explicativo, sustentável apenas por quem é realmente movido pelo amor à verdade. Presunção que passa a mil léguas de distância da sinceridade ( pois é pura mis-a-scene) no caso daqueles que, sem nenhuma contribuição significativa em qualquer área de conhecimento, confundem levianamente o "falar" da ciência (no fundo mera pregação ideológica, própria da liturgia revolucionária e da tagaralice jornalística) com investigação estritamente teórica da realidade, isto é, conduzida com rigor conceitual a partir de sólidos princípios metodológicos, que só se justificam ou se fazem plenamente inteligíveis do ponto de vista metafísico.
Prova disso, por exemplo, é oferecida por estudantes e professores de História, que, para dar ares de vida intelectual elevada ao fato mesmo de que estão comprometidos até a medula com a "transformação da realidade", polarizam todo debate epistemológico em torno do saber historiográfico com duas miseráveis alternativas: marxismo e positivismo, esta última, estrategicamente, identificada com o modo de pensar "burguês", "dogmatismo cego, autoritário e intransigente", porque interessado somente em esconder a "exploração do homem pelo homem" que alimenta a "acumulação de capital", enquanto a primeira assinalaria uma postura "crítica" e "imparcial", única capaz de "revelar" a verdade histórica suprema por trás das aparências da alienação: a luta de classes.
Nesse sentido, posso dizer também que "criacionismo", como luta ideológica contra o imperialismo cultural positivista e reação ao darwinismo, também não é religião.

25 de novembro de 2008

Eu descendo da Macaca

23 de novembro de 2008

A ruptura da eunomia: nova "ordem" globalista e desagregação social dos estados nacionais

Vejam quem realmente está por trás das políticas racialistas e ações afirmativas.Lula e o PT são apenas a ponta do Iceberg. São doações milionárias feitas por Fundações de empresas multinacionais, como a Fundação Ford, para fomentar políticas esquerdistas que resolvam (isto é, provoquem) "graves problemas" nas relações étnicas entre cidadãos de países que, a despeito de seu execrável racismo, têm altíssimo índice de miscigenação. Trata-se de uma situação escandalosa que nossos "intelectuais" são incapazes de compreender (até porque o conhecimento da realidade não é o negócio de quem está, a priori, empenhado em "transformá-la") e mesmo se esforçam por encobrir (que inconveniente não seria santinhos politicamente corretos terem a seu lado frios e maldosos neoliberais!). Eis a verdadeira face do globalismo: poderes invisíveis - a olhos ofuscados pela cegueira ideológica - comprometidos com a destruição da unidade cultural dos estados nacionais (principalmente onde essa unidade é frágil, porque contingente e um tanto artificial, como o Brasil), semeando a discórdia e, portanto, suscitando conflitos irracionais, que serão devidamente explorados pelos modernosos caudilhos (uma complexa rede de ongs alimentadas também com dinheiro público e articuladas com determinados partidos políticos) com a ajudazinha de uma horda cada vez maior de inocentes úteis, constituída, sobretudo, por jovens "excluídos", que aspiram a uma "legítima igualdade de condições", seja lá que diabos isto signifique. Além disso, boa parte dos processos legislativos no Brasil e muitos outros países (não só do terceiro mundo) correm meio que de forma clandestina, sendo o o resultado eficaz de diretrizes gerais - de que o povão nunca vai chegar a ter a mínima idéia - ditadas por organismos internacionais, poderosos do mundo financeiro, como Soros, e Fundações milionárias, como Rockfeller, Ford e MacArthur, estas últimas, por exemplo, notoriamente pró-abortistas. Tudo isso, digamos, já vem padronizado e ganha aqui nomes pomposos como "políticas públicas", "ações sociais", "desenvolvimento sustentável", "função social da propriedade privada" etc. De fato, ongs são organizações não governamentais não no sentido de que prescindem e atuam junto dos governos: em geral mantidas com gordos subsídios estatais, tal como os chamados "movimentos sociais", estão a serviço de poderes alienígenas (globalistas), sendo os instrumentos empregados por esses poderes para dobrar a espinha dorsal dos estados (a constituição, os costumes, a cultura clássica, os valores cristãos, a democracia "burguesa" e o já cafona sentimento de patriotismo ) e, desse modo, reduzir a pó a soberania nacional, estreitando mais ainda a esfera de liberdade dos cidadãos. É a revolução branca em curso, que escapa a muita gente pelo fato de se ignorar um dado básico: Os megas são na verdade metacapitalistas, pois já não mais lhes interessa (por razões óbvias) se submeter às regras do jogo que denominamos economia de mercado. Sob essas regras (que incluem, evidentemente, uma série de restrições à livre movimentação de capitais impostas pela legislação de cada país), não é possível uma acumulação infinita de lucros ( em tudo existe um ponto de saturação, e isso vale para o "egoísmo" e a "ganância" capitalistas) e, principalmente, não há como converter poder econômico em poder político global.
OBS: Desnecessário mencionar aqui a ONU, já que ela, de mero ideal de uma "confederação de nações livres" com o nobre propósito de arbitrar eventuais conflitos entre potências e, tanto quanto possível, assegurar a paz mundial, se converteu num antro revolucionários megalômanos ressentidos com os EUA.
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Informações e links postados no orkut por um membro da comunidade Olavo de Carvalho de nome André. Notem: são quase US$ 4 milhões para resolver "problemas" domésticos de primeiríssima ordem, doados por aqueles cuja "sensibilidade" social já transcendeu os limites morais e jurídicos do capitalismo. Tutti buona gente!
F. Ford doou US$ 180 mil para a UFMG relacionados à promoção da igualdade racial nas escolas:http://www.fordfound.org/grants/database/detail?102463.
F. Ford doou US$ 90 mil para o Instituto de Advocacia Racial e Ambiental aprofundar os debates sobre relações raciais no Brasil e promover as ações afirmativas:http://www.fordfound.org/grants/database/detail?104643.
US$ 110 mil para a UFRJ investigar sobre as desigualdades raciais:http://www.fordfound.org/grants/database/detail?103439.
US$ 133 mil para a PUC-RJ investigar sobre a discriminação racial:http://www.fordfound.org/grants/database/detail?20843.
Uma organização chamada Gelédes Instituto da Mulher Negra recebeu, desde 2004, US$ 1,14 milhões. Veja a descrição da doação de 2008:http://www.fordfound.org/grants/database/detail?106276.
US$ 1,5 milhões para a UFSCAR estabelecer um fórum com o objetivo de fortalecer as ações afirmativas:http://www.fordfound.org/grants/database/detail?105777.
A CEERT, Centro de estudos das relações de Trabalho e Desigualdades, recebeu em 2005 e 2007 um total de US$ 530 mil.
Vejam a descrição da primeira doação:http://www.fordfound.org/grants/database/detail?20845
Vejam os parceiros da ONG racialista e pró-cotista citada acima, a Gelédes: Além da Fundação Ford, destaque para Banco Mundial (ONU), Comissão Europeia (UE), Departament for International Development (governo britânico), UNICEF e UNESCO.
http://www.geledes.org.br/parcerias_e_links/parcerias.htm#parcerias.
Vejam também esse texto "os 10 mitos sobre as cotas" publicado no site da UFMG, mas de autoria do Laboratório de Políticas Públicas/ UERJ. Os parceiros desse tal laboratório pro-cotista já falam por si mesmos:.http://www.ufmg.br/inclusaosocial/?p=53.http://www.lpp-uerj.net/lpp/parcerias.asp.
- Fundação Ford
- Fundação Rosa Luxemburgo (ligado a
o Partido de Esquerda alemão, recebendo subsídios daquele governo)
- ONU
- Fora ainda os MSTs, UNEs, governos e estatais da vida..

22 de novembro de 2008

Proteja-se: camisinha, muita oração e vasectomia.

- Oi, Mariana, que surpresa vê-la por aqui, na missa!. Vc. é católica?
- Bem, Joselito. vc. se lembra daquele hamburger que comemos no McDonald do shopping?
-Ahn!
-A garçonete que nos atendeu e o moço do caixa são amicíssimos meus.
-E daí?
-E daí que estou grávida. Além disso, e graças a Deus, vc. voltou atrás naquela idéia tola de fazer vasectomia.
-Que benção, Mariana! Não se preocupe. Vc. sabe que TAMBÉM pode contar comigo, tanto quanto com a proteção de Deus. Ser mãe te redime, Mariana, do fato de não ser casada. A propósito, quem é o pai?
-Você!
-Como!?
- Quer dizer, eu não sei. Só sei que vc. é a pessoa mais indicada a desempenhar, temporariamente, esse papel. Explico-me. Pela nova lei, basta um punhado de testemunhas para aquele que eu DENUNCIAR como pai ser condenado a arcar com todas as despesas inerentes à condição de gestante. Depois, bem, poderá ser feito o teste de dna, mas, aí, vc. vai ter que entrar com processo para conseguir a restituição do dinheiro gasto comigo. E processo judicial no Brasil, desnecessário dizer, se arrasta como tartaruga manca. Vc. sabe, não leve a mal, só estou lhe adiantando isso, porque o considero muito.
-Ah é, sua vaca! Não tenha dúvidas, até por uma questão de honra, que, se vc. fizer isso comigo, eu levarei esse processo, caso necessário, até a última instância. E eu, ingenuamente, pensando que vc. estava aqui para pedir perdão a Deus e agradecê-Lo pela dádiva de um filho. Além de vagabunda e pilantra, completamente impiedosa!
- Não me ofenda, Joselito. Cadê seu espírito cristão? Que lhe custa esse insignificante sacrifício diante do MILAGRE da vida ou, se vc. preferir, desse ato contínuo da Criação?
- Vc. é cara-de-pau mesmo, Mariana. Sinto nojo de ti!
-A propósito, Joselito, desista do ressarcimento da grana, vc. vai perder seu tempo. Em vez do parto, FAREI ABORTO.