25 de abril de 2008

CORNUCOPIA - Full Horn (1973)

http://paylesssofts.net/rs/?id=2976456
Obscuro, esquisito e macabro grupo alemão. Tenho o vinil, lançado aqui no Brasil pela extinta e saudosa Sabado Som, e nada tenho a dizer senão que é puuuuuuta album. Recomendadíssimo. Mais ou menos o que se lê abaixo>
"Cornucopia lançou somente um único album e, após ter tido uma recepção bastante fria por imprensa e público, decidiu por acabar com sua curta carreira. A banda era formada por 6 membros: Wolfgang Bartl - Bass, Vocals ; Wolfgang Gaudes - Guitar, Percussion, Drums, Vocals; Christoph Hardwig - Guitar, Keyboards, Vocals; Rudy Holzhauer - Percussion; Wolfgang Kause - Vocals; Harry Koch - Percussion, Vocals, Effects; Kai Henrik Moller - Guitar, Vocals; Jochen Petersen - Flute, Guitar, Saxophone. A música é em si experimental, tirando alguma inspiração da psicodelia da primeira fase do Pink Floyd, mas é mais densa, agressiva e definitivamente com mais entrosamento. Não me agradou muito, mas minha audição não foi profunda o suficiente para balancear bem minha opinião" By Luis Cardoso ( in Gibraltar Encyclopedia of Progressive Rock )

ANALOGY - Analogy (1972)

Part One http://paylesssofts.net/rs/?id=8656701

Part Two http://paylesssofts.net/rs/?id=3ce6702

Fala a verdade, cara. Você consegue resistir a uma capa destas?

A cantora, essa louraça belzebu, chama-se Jutta Nienhaus, e manda ver no estilo Nico do Velvet Underground. O som da banda, radicada na Itália (hum, daí esse estar bem à vontade de verão no meio do mato?), é um atmosférico, denso e sombrio prog rock que, para o meu gosto, é tudo de que preciso para deitar e rolar com meus fones de ouvido . Simplesmente soberbo, instrumentos executados de maneira irrepreensível, melodias intensas e bem elaboradas, enfim, uma obra prima, a qual, infelizmente, não teve seu devido reconhecimento, como sempre acontece quando há uma profusão de gente talentosa e criativa disputando um lugarzinho ao sol (ops, eles analogamente conseguiram!)

DSCHINN - Dschinn (1972)

Part one http://paylesssofts.net/rs/?id=42658854 Part two http://paylesssofts.net/rs/?id=93358855 Com várias faixas bônus, este cd me agrada ainda mais que o vinil que possuo, cuja edição nacional e alguns riscos não ajudam muito. Krautrock em muito boa conserva, com aquele tipo de cantor que não perdoa as cordas vocálicas, como o do McOil ou o magistral Roger Chapman do Family. Hard psicodélico consistente, mas, para quem tá familiarizado com o rock alemão do período, um tanto previsível. O que não quer dizer que não faça jus ao adjetivo "fantástico". Cover do Yardbirds cujo título me foge à memória no momento, ah, For Your Love. Excelente pra vc. curtir na base de umas cervas e um bom bate-papo com seus amigos fanáticos por obscuridades do rock setentista, até porque, nessas rodas, a presença de umas minas decedentes é quase impossível, e quando pintam no pedaço quebram o clima e impedem a contemplação estética da música, fazendo desta mero pano de fundo para suas abobrinhas de praxe, sem falar que nenhum de vcs - eternos inconformados que são com a indiferença feminina face a suas virtudes morais e intelectuais - vai conseguir faturar uma delas.

14 de abril de 2008

Annisette (Savage Rose) "Take Me Higher" (2007)

The Savage Rose - A Girl I Knew (apresentação na tv dinamarquesa)

13 de abril de 2008

The Savage Rose - Wild Child (show recente)

11 de abril de 2008

John and Philipa Cooper-The Cooperville Times -1969 (Africa do Sul)

Folk rock da melhor categoria. Para quem gosta de coisas como Spirogyra, Mellow Candle, Amazing Blondel, Carol the Harvest, Fields e outras preciosidades do gênero. Belíssimo, soberbo, sensível, criativo, indispensável....
Cacetada logo de saída com Mad the Professor

THE SAVAGE ROSE - Wild Child

http://rapidshare.de/files/39084378/WCTSR73.rar.htm DISCOGRAFIA: Savage Rose (68), In The Plain (68), Travellin' (69), Your Daily Gift (70), Refugee (72), Pop History Vol. 15 (72), Dodens Triumf (72), Babylon (73), Wild Child (73), I'm Satisfied (7?), En Vugge Af Stal (??), Solen Var Ogsa Din (77)
Savage Rose are a Danish band from the late '60s and early '70s. Apparently they released several albums but I only know of two, which are the two I have. In the Plain, released in 1968, is drenched in the psychedelia typical of that time, though there is some foreshadowing of the progressive revolution that was to begin full-force the following year. There are three keyboard players who play piano, organ and harpsichord. There's also recorder, accordion and steel guitar in addition to acoustic and electric guitar. Lead vocals are provided by Annisette who somehow manages to sound like a sexy and diminuitive wildcat! Actually, I'm reminded just a bit of Cindy Lauper. Her vocal styling gives the music drive and energy as she gives her all. There are also some softer moments of piano and vocals giving a folkish quality to some songs. Your Daily Gift follows along the same lines but is both more mature in style and folkier in influence. Annisette's voice is also more powerful than ever. Highly recommended if you are a psych fan but I don't think the Sympho/Prog crowd would like this very much. This Danish band was quite popular in Scandinavia. It's said their first album was outsold only by the concurrent Beatles release. They certainly posessed a sound all their own, and while the overall style of In The Plain is definitely psychedelic, it has elements that can be described only as progressive. Masterminded by brothers Thomas and Anders Koppel, and starring the soulful voice of the diminutive Annisette, who has been stylistically compared to Janis Joplin but really sounds like no one I've ever heard before. Her high-pitched voice may sound grating and shrill to the uninitiated, but one would hardly expect to hear such an impassioned singer in a Scandinavian band. The band had a very distinctive line-up, bass, guitar, vocals and drums along with piano and organ, played by Thomas and Anders, and harpsichord played by Thomas' wife Ilse. The sound created by the three keyboards interacting is quite original. The band also experiments with auditory landscapes on the dreamy "God's Little Hand" and the beautiful "I'm Walking Through The Door." The rest of the album is psychedelic rock-soul of the highest order, with the odd folkie touch; as on "Evening's Child," which has Thomas playing a Persian santour (hammer-dulcimer). The closing track, "A Trial In Our Native Town" with its laborious Vanilla Fudge tempo, gurgling cathedral Hammond organ, roaring guitar and Annisette's aching vocals, is one that is sure to make psych fans salivate. The other album I have, Your Daily Gift, is more folk-prog than psych-prog. Ilsa Koppel took maternity leave from the band, reducing the line-up to a six piece. Some of the tracks are pretty lame and dated sounding, like "Listen To This Tune From Mexico," with its inane lyrics and Vegas-lounge organ. But "Speak Softly" is a beautiful R&B oriented ballad, one of Annisette's best vocals performances. "Tapiola" is a seven-minute free improvisation, pretty interesting stuff. "Unfold" is a sort of country-rock-folk mix with slide guitar joined by harpsichord! The title song closes the album appropriately, the bright, optimistic lyrics neatly contrasting with the sad, gloomy tone. The minor-chorded piano, and brushed drums work well for this song, the use of accordion adds a creepy element.

AMON DÜÜL - Phallus Dei

Link para download clique no título
Faixas:
01. Kanaan (3:56) 02. Den Guten, Schönen, Wahren (6:00) 03. Luzifers Ghilom (8:02) 04. Henriette Krötenschwanz (1:59) 05. Phallus Dei (20:45)
Essa heresia a gente tem que engolir. Supra-sumo do krautrock. Deus me perdoe, mas esses malucos acertaram a mão. Sem comentários. Baixe o disco ou vá pro inferno fazer uma chupeta no pintão vermelho do capeta

10 de abril de 2008

JOHANN PACHELBEL - Easter cantatas

Música barroca, ou pré-barroca, do genial Pachelbel, o compositor alemão que conseguiu a façanha de cometer o único hit de música erudita de que tenho notícia, a famigerada e belíssima Canon in D, que você ouve ao entrar neste blog.
"Destaque" para Christ lag in Todesbanden, a minha preferida do album. Tenho que admitir: toda vez que ouço sua música, caio em prantos. Pachelbel e Bach já me bastariam, se não fosse teimoso e insistente na hoje hercúlea tarefa de descobrir pérolas, o que via de regra me leva a comer farelos com os porcos e a comprometer meu já abalado senso estético. De qualquer forma, não tenho nada a dizer senão que a música de Herr Pachelbel é daquelas que põem seu espírito no devido lugar, isto é, nas alturas junto com Nosso Senhor Jesus Cristo, fazendo tudo o mais parecer insignificante, vil e ímpio.

CWT - The Hundredweight (1973)

Hard britânico com guitarras arrebatadoras, um baixão racha assoalho e uma sessão de metais. É ouvir e se apaixonar. Vá sem medo.

INDIAN SUMMER - Indian Summer (1971)

Prog rock de Coventry England. Orientado por um saliente teclado mais excelentes vocal e guitarras, a música do Indian Summer, envolta nunca atmosfera meio "dark", é simplesmente perfeita! Salvo engano, o grupo se radicou na Alemanha, o que vale checar. Altamente, mas altamente mesmo, recomendado.

SALEM MASS - Witch Burning (1971)

Grupo de hard rock de Idaho, um som meio "dark" com grande vocal e grandes guitarras, além de uma forte veia melódica marcada pelo excepcional "moog", dando um quê de austeridade à música desses garotos.

MCOIL - All Our Hopes (1979)

Sem comentários, baixe-o imediatamente e não se arrependerás. Esses alemães fazem um hard rock impecável, o vocalista é um show à parte e as canções, cada uma melhor que outra.

FAMILY - Anyway (1970)

Quarto album do maravilhoso Family, conjunto progressivo formado na década de 60 e liderado pelo incomparável (embora lembre Joe Cocker pela extrema rouquidão) vocalista Roger Chapman. Trata-se de 8 faixas, 4 de studio e 4 ao vivo, mais 3 faixas bonus.

NECRONOMICON - Tips zum Selbstmord (1972)

Precursor do "doom metal", este impressionante album do Necronomicom, lançado em 1972, traz um hard prog sinistro, pesado, arrastado e musicalmente elaboradíssimo. O vocal em alemão acentua mais ainda o clima sabbathiano, ao qual se somam melodias meio apoteóticas meio melancólicas, que, parece, só se encontram em algumas vertentes do kraut germânico.
Altamente recomendado!

OS MUNDI - Os Mundi ( 2004)

Track Listings 1. Deef Bass (8:56) 2. It's All there (4:22) 3. Morining Song (5:10) 4. Peter und der Wolf (12:07) 5. Waber Waber (6:46) Total Time: 37:21 Line-up/Musicians Ute Kannenberg - Vocals Udo Arndt - Guitar Harald Skorepa - Keyboards Michael "Fame" Günther - Bass Konstantin "Bommi" Bommarius - Drums Ludolf Kuchenbuch - Saxophone Klaus Henrichs - Saxophone Provavelmente gravado um pouco antes do grupo se dissolver em 1975, este album contém excelentes faixas com um afinado jazz rock e uma levada meio funk. Tão bom quanto o clássico Latin Mass de 1970.

TROYA - Point of Eruption

Excelente prog rock alemão, à la Eloy e Novalis, com muitos elementos de música erudita, entre o clássico e o barroco.

EXMAGMA - Exmagma 3 jazz rock alemão, album de 1975