Salve, salve! Clássico dos clássicos, kraut nas últimas! Para meu gosto, o melhor album do Amon Düül II e uma das coisas mais impressionantes que já ouvi. Psicodelia de primeiríssima qualidade. O som é denso, profundo e único. Todos os ingredientes do krautrock (jazz, música atonal, experimentações eletrônicas, progressive rock, Stockhausen, cosmic rock e outros baratos indispensáveis a uma nice trip) numa mistura para a qual qualquer comparação soa no mínimo indevida. Longas e elaboradíssimas sequências instrumentais, pontuadas com momentos "orientais" (acústicos), improvisações malucas e aquele clima tétrico, servindo perfeitamente de trilha sonora ao pior de seus pesadelos. Ficaria ainda melhor se os vocais fossem em alemão!
Não deixa de ser esquisito. Mas o que esperar de uma boa música rock? Se é uma coisa que não suporto na música popular é a mesmice, o que tá fora de cogitação em se tratando de John Weinzierl, Chris Karrer, Renate Knaup-Kroetenschwanz e o resto da turma!
Album duplo em vinil. Faixas:
1 Soap Shop Rock: Burning Sister/Halluzination Guillotine/Gulp a Sonata 13:47
2 She Came Through the Chimney 3:01
3 Archangels Thunderbird 3:33
4 Cerberus 4:21
5 The Return of Ruebezahl 1:41
6 Eye-Shaking King 5:40
7 Pale Gallery 2:16
8 Yeti (Improvisation) 18:12
9 Yeti Talks to Yogi (Improvisation) 6:18
10 Sandoz in the Rain (Improvisation) 9:00
1 comentários:
This is a blast from the past ... and a mixed bag.
I always liked Cerberus best, with its 12-string start.
Thx!
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