Mais claro e incisivo que isso, impossível. Sarkozy disse tudo, e mais alguma coisa, que um conservador decente tem a obrigação moral de falar sobre essa canalha esquerdopata, composta por Foucaults, Deleuzes, Lacans e outros filosofistas meia-boca que, como traças em biblioteca, reduzem a pó a substância espiritual que dá unidade e força ( para a mover a vontade dos indivíduos ) aos mais altos valores do ocidente civilizado. Por isso, não consigo entender como uma pessoa com um mínimo de escrúpulo, intelectualmente talentosa e não intoxicada pela ideologia comunista ou seu sub-produto, o relativismo moral, mesmo agindo de boa-fé, insiste em travar debate teórico - e ainda assim pisando em ovos - com essa horda de meliantes da cultura, goliardos pedófilos que abusam da liberdade de expressão para praticar impunemente fraude e estelionato intelectuais. Não se dá conta de que, na troca de idéias com tais embusteiros, sai sempre perdendo, proporcionando-lhes, ainda por cima, um prestígio de que eles são absolutamente indignos. Quem ama a verdade, faz jus à sabedoria que generosamente nos foi legada pela tradição; o que significa não dar pérolas aos porcos nem se refastelar em pocilga: com toda polidez de que é capaz, manda solenemente os progressistas à merda.
Vou reabilitar o trabalho !
Derrotamos a frivolidade e a hipocrisia dos intelectuais progressistas. O pensamento único é daquele que sabe tudo e que condena a política enquanto a mesma é praticada.
Não vamos permitir a mercantilização de um mundo onde não há lugar para a cultura: desde 1968 não se podia falar da moral. Haviam-nos imposto o relativismo.
A idéia de que tudo é igual, o verdadeiro e o falso, o belo e o feio, que o aluno vale tanto quanto o mestre, que não se pode dar notas para não traumatizar o mau estudante.
Fizeram-nos crer que a vítima conta menos que o delinqüente. Que a autoridade estava morta, que as boas maneiras haviam terminado. Que não havia nada
sagrado, nada admirável.
Era o slogan de maio de 68 nas paredes de Sorbone: 'Viver sem obrigações e gozar sem trabalhar'.
Quiseram terminar com a escola de excelência e do civismo. Assassinaram os escrúpulos e a ética.
Uma esquerda hipócrita que permitia indenizações milionárias aos grandes executivos e o triunfo do predador sobre o empreendedor.
Esta esquerda está na política, nos meios de comunicação, na economia.
Ela tomou o gosto do poder.
A crise da cultura do trabalho é uma crise moral. Vou reabilitar o trabalho.
Deixaram sem poder as forças da ordem e criaram uma farsa: 'abriu-se uma fossa entre a polícia e a juventude'. Os vândalos são bons e a polícia é
má. Como se a sociedade fosse sempre culpada e o delinqüente, inocente.
Defendem os serviços públicos, mas jamais usam o transporte coletivo. Amam tanto a escola pública, e seus filhos estudam em colégios privados. Dizem adorar a periferia e jamais vivem nela.
Assinam petições quando se expulsa um invasor de moradia, mas não aceitam que o mesmo se instale em sua casa.
Essa esquerda que desde maio de 1968 renunciou o mérito e o esforço, que atiça o ódio contra a família, contra a sociedade e contra a República.
Isto não pode ser perpetuado num país como a França e por isso estou aqui. Não podemos inventar impostos para estimular aquele que cobra do Estado sem trabalhar. Quero criar uma cidadania de deveres.
“Primeiro os deveres, depois os direitos."
Nicolas Sarkozy - presidente da França
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