18 de maio de 2008

A Igreja de Cristo Jesus: a razão de nossa fé

Cada nova "igreja verdadeira" que surge traz a reboque milhares de ateus, cujo ceticismo se funda na constatação óbvia de que, se uma é "verdadeira", todas as demais são "falsas" e seus "fundadores", mentirosos falastrões. Quem realmente confia em Deus não precisa de profetas nem de profecias!
Todo profeta é falso se sustenta o absurdo de que 'viu" o que é, por definição, invisível: o Infinito e Inefável que na tradição judaico-cristã se chama "Deus". Se é impossível que Deus se manifeste aos nosos sentidos, que, pela sua própria natureza, nos subtraem da transcendência, ou se deixe figurar pela mais fértil imaginação, cujo poder, se mal orientado, estimula a credulidade poética da idolatria, mas, empregado de maneira diligente, não ultrapassa a uniformidade dos construtos matemáticos, Ele só pode ser "concebido" pela razão e desde sua "concepção" encontrar acolhida e morada fixa no coração dos homens.
A Igreja de Cristo é também invisível. É a instituição da Fé em cada um que se esforça para agir como Cristo agiu e sofrer como Cristo sofreu. Aquele que assim vive (e só a própria pessoa pode ser testemunha no tribunal da consciência ) se religa com o Criador e todas as criaturas.
Cristo não "viu" Deus, mas é o próprio Deus que se fez carne para poder ser "visto". Mais: que ao fazer-se carne submeteu-se à crucificação para que Suas palavras se fizessem sentir, e deste sentimento brotassem ações, e destas ações se concretizasse a Salvação. Esse é Mistério da Cruz, impenetrável pelo entendimento humano mas simbolicamente arrebatador: é o Eros da com-paixão.

Quem denuncia já se põe como juíz e carrasco do denunciado ou então pressupõe uma autoridade terrena absoluta a cujo escrutínio submeter sua denúncia. Marx denunciou as "iniquidades" do capitalismo (qual é o tribunal apto a julgar o capitalismo? ) e vejam no que deu. Se Cristo ou Sócrates estivessem a "denunciar", respectivamente, os ímpios e os sofistas, um não seria crucificado e o outro condenado a tomar sicuta. Ambos, sem fazer qualquer resistência e mesmo escapando à humana tentação do ressentimento, é que foram denunciados: o grego por "perverter" a juventude e o judeu por "violar" a Lei Mosaica!

Fides, spes et caritas

Fé em Deus é o desejo profundo e sincero de que o fim último de nossa existência se constitua ele próprio o princípio supremo do Bem, desejo que é tanto mais real quanto menos se arrefece diante dos revezes da fortuna e das dúvidas que, teoricamente, a razão suscita. Trata-se, pois, de um sentimento de prazer perante a condição sob a qual somente é possível o objeto necessário de uma vontade moralmente determinada. É acima de tudo o que nos leva a tomar por verdadeira a promessa da Salvação, na medida em que esta promessa foi firmada no "pacto" ungido com o Sangue derramado de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Reino dos Ceús está dentro de nós se, pecadores como somos, cumprirmos incondicionalmente, em cada ato, palavra e pensamento, a parte que nos cabe: amar ao próximo como a nós mesmos e a Deus sobre todas as coisas. Deus, em sua infinita misericórdia, espera dos seus filhos o sacro-ofício.
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Faith in God is the deep and sincere desire that the last finality of our existence coincides with the supreme principle of the Good, desire that is so much more real as fewer it decreases before contingencies of the fortune and of the doubts that, theoretically, the reason raises. It consists, therefore, in a pleasure feeling before the condition under which is only possible the necessary object of a will morally motivated. It is above all what moves the intellect to take for true the promise of the Salvation, in the measure in that this promise was stamped with the "pact" of the spilled Blood of Our Lord Jesus Christ. Kingdom in the Sky is inside of us if, sinners as we are, we accomplish unconditionally, in each action, word and thought, our part in agreement : to love the our neighbor as to us same and to God above all of the things. God, in His infinite mercy, waits of their children the sacred-occupation

ÁRVORE GENEALÓGICA DO NACIONAL SOCIALISMO

Por Kuehnelt-Leddihn